Resumo:
Estima-se que, nos países em desenvolvimento, cerca de 90% das sementes utilizadas para a produção de alimentos na agricultura sejam provenientes de um sistema informal de produção. Na maioria dos casos, as sementes utilizadas pelos pequenos agricultores são originárias dos “melhores grãos”, resguardados do consumo. A utilização desse tipo de semente, além de não trazer o resultado de produtividade esperado e de pôr em risco todos os outros investimentos feitos para a produção, é uma das grandes responsáveis pela disseminação de patógenos no ambiente onde é cultivada. A prática que o produtor tem de guardar as próprias sementes é dada pela tradição familiar, que se garantia para uma eventual escassez de semente ou de uma determinada cultivar, e também pela falsa ideia de que aquela semente não lhe custa nada. A importância da utilização de sementes certificadas é incontestável, uma vez que passam por um rigoroso controle de qualidade que abrange todas as fases de produção, começando na escolha da região, da área e da cultivar a ser plantada. Além do controle da qualidade feito pelas empre- sas produtoras de sementes, existe o controle da qualidade feito pelo governo, por meio de legislações específicas que padronizam a produção de sementes.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em oito partes: Introdução; Sementes x Grãos; Por que utilizar sementes de qualidade?; Mais vantagens do uso de sementes de boa qualidade; Sementes certificadas - Legislação; O uso de sementes de qualidade reflete na produtividade?; Produção de sementes na EPAMIG; Considerações finais.