A definição do tamanho da amostra é um dos principais problemas em levantamentos fitossociológicos. A curva de acumulação de espécies é comumente utilizada para definir a suficiência amostral, mas este método apresenta algumas limitações, como a ausência de um ponto de estabilização que possa ser determinado objetivamente e a arbitrariedade da ordem de entrada das unidades amostrais na construção da curva. Uma solução para esse problema é o uso de procedimentos de aleatorização, como a permutação, para obter curvas médias de acumulação de espécies e seus intervalos de confiança empíricos. Entretanto, esse procedimento enfatiza o caráter assintótico da curva, que não apresenta ponto de inflexão, tornando-se impossível a determinação de um ponto objetivo para avaliar o tamanho ótimo da amostra.
The definition of the sample size is a major problem in studies of phytosociology. The species accumulation curve is used to define the sampling sufficiency, but this method presents some limitations such as the absence of a stabilization point that can be objectively determined and the arbitrariness of the order of sampling units in the curve. A solution to this problem is the use of randomization procedures, e.g. permutation, for obtaining a mean species accumulation curve and empiric confidence intervals. However, the randomization process emphasizes the asymptotical character of the curve. Moreover, the inexistence of an inflection point in the curve makes it impossible to define objectively the point of optimum sample size.