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Análise bioeconômica do seqüestro florestal de carbono e da dívida ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do Sul

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dc.contributor.author Giacomelli Sobrinho, Valny
dc.contributor.author Schneider, Paulo Renato
dc.date.accessioned 2014-08-28T13:38:13Z
dc.date.available 2014-08-28T13:38:13Z
dc.date.issued 2008-10
dc.identifier.citation GIACOMELLI SOBRINHO, V. ; SCHNEIDER, P. R. Análise bioeconômica do seqüestro florestal de carbono e da dívida ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 4, p. 493-510, out./dez. 2008. pt_BR
dc.identifier.issn 0103-9954
dc.identifier.uri http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/10312
dc.description.abstract Apesar das críticas, o Protocolo de Kyoto se tem constituído na principal ferramenta política para enfrentar a mudança climática. No entanto, o único de seus instrumentos que prevê a cooperação entre países industrializados e em desenvolvimento para mitigar as emissões de gases-estufa é o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). A modalidade florestal do MDL pressupõe que as plantações florestais (florestamento/reflorestamento) podem ajudar na remoção das emissões de dióxido de carbono (o gás-estufa mais representativo) e compensar a perda de florestas naturais. Este estudo se concentra, então, nesse proclamado trade-off. Uma análise bioeconômica, da qual se abstraem variáveis monetárias, é empregada para avaliar o seqüestro florestal de carbono no Rio Grande do Sul. A área florestal do Estado é repartida somente entre florestas nativas e plantadas. Se, de um lado, isso não permite analisar o desmatamento, de outro, esse fenômeno é desprezível no Estado. A repartição do solo é expressa por uma função que reflete a demanda por remoção de emissões. Sua contraparte é a função oferta de emissões que depende das taxas de crescimento econômico. Os resultados mostram como, em última análise, a sustentação do crescimento econômico está condicionada à situação ecológica (dívida, crédito ou equilíbrio) de um país ou região. Em cada cenário, confrontam-se as vantagens econômicas e ambientais das estratégias do MDL e da conservação de florestas naturais. No final, estima-se uma taxa de overshoot para a atividade florestal no Rio Grande do Sul ao longo dos últimos 40 anos aproximadamente. As estimativas sugerem que o MDL pode aliviar pressões ambientais somente onde se registre crédito ecológico, onde o endividamento ecológico já esteja em curso, o MDL não substitui a conservação das florestas nativas. pt_BR
dc.description.abstract Though heavily criticized, the Kyoto Protocol has stood out as the key political tool in addressing climate change. However, one of the few instruments that allows industrialized and developing countries to cooperate towards mitigation of GHGs is CDM (Clean Development Mechanism). The underlying assumption of forestry CDM is that forest plantations (afforestation/ reforestation) might help remove carbon dioxide (the most representative GHG) emissions and compensate for the loss of natural forests. Therefore, this study focuses on this alleged trade-off. A bioeconomic analysis, which abstracts out money variables, is applied to assess carbon forest sequestration in Rio Grande do Sul. The state’s forest area is split up into natural and planted forests only. On one hand, this does not allow to check out for deforestation; on the other hand, such a phenomenon is not remarkable in Rio Grande do Sul. The land use is taken into account by a function that works as the emission removal demand. On the other hand, the emission supply function depends on the economic growth rates. The results show that, eventually, the sustainability of economic growth hinges on a region’s or country’s ecological situation – namely, equilibrium, credit or debt. The economic and environmental advantages of each mitigation strategy – CDM and natural forest conservation – are crosschecked. A nearly 40-year-long overshoot rate is, after all, estimated for the forest sector in Rio Grande do Sul. The estimates suggest that CDM might help to relieve environmental stress only where ecological credit is reported. Where ecological debt is already on, CDM was found unable to compensate for conservation disregard. pt_BR
dc.format 18 páginas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Santa Maria pt_BR
dc.relation.ispartofseries Ciência Florestal:v.18,n.4;
dc.subject.classification Ciências Florestais::Manejo florestal::Economia e otimização florestal pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Meio ambiente pt_BR
dc.title Análise bioeconômica do seqüestro florestal de carbono e da dívida ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do Sul pt_BR
dc.title Bioeconomic analysis of carbon forest sequestration and of the ecological debt: an application to the case of Rio Grande do Sul pt_BR
dc.type Artigo pt_BR

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