We analyzed the nutritional composition and isotope ratios (C and N) of big-leaf mahogany
(Swietenia macrophylla King) leaves in plantations established on contrasting soils and climates in Central America
(State of Quintana Roo, Yucatán, México) and South America (State of Pará, Brazil). The objective was to
determine the adaptability of this species to large differences in nutrient availability and rainfall regimes. Nutrient
concentrations of leaves and soils were determined spectrophotometrically, and isotope ratios were measured
using mass spectrometric techniques.In Pará soils were sandier, and acidic, receiving above 2000 mm of rain,
whereas in Quintana Roo soils were predominantly clayey, with neutral to alkaline pH due to the underlying
calcareous substrate, with about 1300 mm of rain. Leaf area/weight ratio was similar for both sites, but leaves
from Quintana Roo were significantly smaller. Average N and K concentrations of adult leaves were similar,
whereas Ca concentration was only slightly lower in Pará in spite of large differences in Ca availability. Leaves
from this site had slightly higher P and lower Al concentrations. Differences in water use efficiency as measured
by the natural abundance of 13C were negligible, the main effect of lower rainfall in Quintana Roo seemed to
be a reduction in leaf area. The N isotope signature (δ 15N) was more positive in Pará than in Quintana Roo,
suggesting higher denitrification rates in the former. Results reveal a calciotrophic behavior and a remarkable
capacity of mahogany to compensate for large differences in soil texture and nutrient availability.
Analisou-se a composição nutricional e isotópica (C e N) de folhas de mogno (Swietenia macrophylla King) em plantações estabelecidas em solos e climas contrastantes na América Central (Quintana Roo, Yucatán, México) e na América do Sul (Pará, Brasil). O objetivo foi determinar a adaptabilidade dessa espécie para grandes diferenças na disponibilidade de nutrientes e regimes de chuva. As concentrações de nutrientes das folhas e solos foram determinadas espectrofotometricamente, e razões isotópicas foram medidas utilizando espectrometria de massa. No Pará, os solos foram mais arenosos e ácidos, recebendo acima de 2.000 mm de chuva, enquanto em Quintana Roo os solos foram predominantemente argilosos, com pH neutro a alcalino, devido ao substrato calcário subjacente, com cerca de 1.300 mm de chuva. A razão área/peso foliar foi semelhante para ambos os sítios de estudo, mas em Quintana Roo as folhas foram significativamente menores. Concentrações de N e K em folhas adultas foram semelhantes. A concentração de Ca foi apenas ligeiramente inferior no Pará, apesar das grandes diferenças na disponibilidade de Ca. Folhas desse sítio possuíam concentrações ligeiramente maiores de P e menores de Al. Diferenças na eficiência do uso da água medida pela δ13C foram insignificantes, e o principal efeito da menor precipitação em Quintana Roo parece ser uma redução na área foliar. Assinatura isotópica do N (δ 15N) foi mais positiva no Pará, que em Quintana Roo, sugerindo maiores taxas de desnitrificação no primeiro sítio de estudo. Os resultados revelaram comportamento calciotrófico e uma notável capacidade do mogno para compensar as grandes diferenças de textura e disponibilidade de nutrientes do solo.