O objetivo deste estudo foi analisar os dados de um experimento sobre espaçamento inicial, implantado em povoamentos de Pinus taeda L. não-desbastados pertencentes à empresa IGARAS, localizados no Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. O experimento consistiu em um delineamento em blocos casualizados com três repetições e nove tratamentos (espaçamentos 1,5 x 1,0; 2,0 x 1,0; 2,5 x 1,0; 1,5 x 2,0; 2,0 x 2,0; 1,5 x 3,0; 2,5 x 2,0; 2,0 x 3,0; e 2,5 x 3,0 m). As medições foram realizadas nas idades de 4 a 14 anos. O efeito dos espaçamentos e da idade sobre as variáveis do povoamento foi analisado por meio do teste de Scott-Knot e de análise de regressão. Os resultados apontaram que os espaçamentos influenciam a tendência de crescimento em altura total, em área basal por ha, em diâmetro quadrático, em volume por árvore e em volume por ha. Os resultados permitiram confirmar que o espaçamento possui pouco efeito sobre as estimativas de altura total e que, aos 14 anos, os maiores espaçamentos proporcionam maiores estimativas de diâmetro quadrático, de volume por árvore e de sobrevivência e menores estimativas de área basal por ha e de volume por ha.
The objective of this study was to analyze data from an experiment on initial spacing, installed in unthinned stands of Pinus taeda L. owned by IGARAS company, located in the Planalto Serrano, State of Santa Catarina, in Southern Brazil. The experiment was arranged in a randomized block design with three repetitions and nine treatments (spacing 1.5 x 1.0; 2.0 x 1.0; 2.5 x 1.0; 1.5 x 2.0; 2.0 x 2.0; 1.5 x 3.0; 2.5 x 2.0; 2.0 x 3.0; and 2.5 x 3.0 m). The measurements were taken from 4 to 14 years. The spacing and age effect on stand variables was analyzed by the Scott-Knot test and regression analysis. The results showed that the spacing influenced the growth tendency for total height, basal area per ha, quadratic mean diameter, volume per tree and volume per ha. The results allowed the confirmation that the spacing has little effect on the estimates of total height, and up to 14 years, the largest spacings provide larger estimates for quadratic mean diameter, volume per tree and survival, and smaller estimates for basal area per ha and volume per ha.