Em casa de vegetação do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (CNPAB/EMBRAPA), foi avaliado o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na produção de Peltogyne venosa e Sclerolobium paniculatum. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos: (Glomus clarum Nicolson & Schenk, Gigaspora margarita Becker Hall, fungos nativos e testemunha - sem inoculação) e 25 repetições. Aos 168 dias após a germinação, observou-se que os tratamentos não influenciaram no crescimento das mudas, com exceção de P. venosa inoculadas com G. margarita tiveram uma maior produção de peso seco de raízes finas. Mudas de P. venosa e S. paniculatum inoculadas com G. clarum, fungos nativos respectivamente, tiveram as maiores percentagens de colonização micorrízica. Em ambas as espécies estudadas, as maiores percentagens de sobrevivência foram em mudas inoculadas com fungos nativos.
In a green house at the National Center of Research of Agrobiology (CNPAB/EMBRAPA), the effect of the inoculation of Arbuscular Micorrhizal Fungi (AMF) in the production of Peltogyne venosa and Sclerolobium paniculatum was evaluated. The experimental design was completely randomized with 4 treatments (Glomus clarum Nicolson & Schenk, Gigaspora margarita Becke Hall, native mycorrhizae and controls - without inoculation) and 25 repetitions. One hundred sixty eight days after seed germination, it was observed that the treatments did not affect seedling growth, except for P. venosa inoculated with G. margarita, which had a larger production of dry weight of fine roots. Seedlings of P. venosa and S. paniculatum inoculated with G. clarum and native mycorrhizae had the largest percentages of micorrhizal colonization. In both species studied, the largest survival percentages was of seedlings inoculated with native mycorrhizae.