Doses crescentes de fertilizante de liberação controlada (FLC) foram comparadas com fertilização convencional e tratamento sem fertilização. Estes tratamentos foram testados em mudas das pioneiras Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. caribaea, da secundária inicial Peltophorum dubium (canafístula) e da clímax Calycophyllum spruceanum (mulateiro), as quais cresceram em casa de vegetação. As mudas foram cultivadas em tubetes de 50 cm 3 de capacidade, tendo como substrato uma mistura contendo 50% de húmus de minhoca, 30% de casca de eucalipto decomposta e 20% de casca de arroz carbonizada, em base volumétrica. Aos 125 dias após a semeadura, as mudas de G. ulmifolia, E. grandis e P. dubium submetidas à fertilização convencional apresentaram maior crescimento em altura e biomassa seca da parte aérea comparados aos dos tratamentos que receberam FLC. Contudo, para estas espécies, a biomassa seca da raiz das mudas submetidas ao tratamento convencional foram semelhantes à das mudas produzidas com as duas maiores doses de FLC (4,28 e 6, 42 kg/m 3 de substrato), e a razão entre raiz e parte aérea foi maior para a dose de 6,42 kg/m 3 (FLC), comparada à do tratamento convencional para as duas primeiras espécies. O Calycophyllum spruceanum e o Pinus caribaea var. caribaea tiveram pequeno desenvolvimento em todos os tratamentos, aos 125 dias.
Increasing doses of resin-coated controlled release fertilizers (CRF) were compared with conventional fertilization and treatment without fertilizer. Five species of tree seedlings were used: the pioneers Guazuma ulmifolia (mutambo), Eucalyptus grandis and Pinus caribaea var. caribaea, the early secondary Peltophorum dubium (“canafístula”) and the climax Calycophyllum spruceanum (“mulateiro”), grown in greenhouse. The seedlings were tilled in plastic tubes of 50 cm 3 capacity, receiving as substrate a mixture of 50% earthworm humus, 30% decomposed eucalypt bark, and 20% carbonized rice husk (by volume). At 125 days after sowing the seedlings of G. ulmifolia, E. grandis and P. dubium submitted to conventional fertilization presented greater growth in height and shoot dry weight (stem plus leaf), in comparison with the CRF treatments. However, for these same species, root dry weight of the seedlings submitted to conventional treatment was not statistically different from that of the seedlings with the two largest doses of CRF (4.28 and 6.42 kg/m 3 of substrate) and the root/shoot ratio was greater for dose 6.42 kg/m 3 , compared with the conventional treatment for the two former species. Calycophyllum spruceanum and Pinus caribaea var. caribaea showed little development for all treatments at 125 days.