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Visando o atendimento tanto dos setores de celulose e energia como da demanda de madeira para serraria ou laminação, empresas florestais podem adotar maiores ciclos de corte nos povoamentos de eucalipto, aplicando desbastes, em substituição do manejo tradicional. Entretanto, quando os povoamentos são submetidos a desbastes a definição de prescrições com base apenas na idade técnica de corte das unidades de manejo não é suficiente, é necessário incluir prescrições com aplicação de desbaste. O objetivo desse trabalho foi desenvolver modelos de regulação para floresta com produção destinada à celulose (Modelo A) e incluindo aplicação de desbastes seletivos (Modelo B), onde a produção seria destinada à serraria, utilizando a programação linear e empregando o software RPF – Regulação de Produção Florestal. O cadastro florestal utilizado era composto por 193 unidades de manejo, constituindo uma distribuição irregular de classes de idade. A análise econômica foi realizada calculando o valor presente líquido (VPL), para cada modelo. Após a resolução dos modelos, verificou-se que a solução para ambos os problemas de planejamento atenderam as restrições de área de corte e produção do volume anual para a maioria dos períodos de planejamento, e ocorreu a formação de uma nova estrutura de distribuição de classes de idade, necessária para fins de regulação. Comparando as soluções encontradas, observou-se um acréscimo de 5,0% no VPL para o Modelo B, com aplicação de desbastes. Assim, concluiu-se que o programa RPF é eficiente para a formulação e resolução de modelos de regulação florestal para corte raso, e que a inclusão de desbastes e venda de madeira para serraria resulta em retorno econômico significativo. |
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