Resumo:
Nona maior produtora mundial de aço, a siderurgia brasileira apresenta considerável força, mas existem barreiras associadas à sua competitividade e sustentabilidade ambiental. Ainda que o setor seja um baixo emissor de gases poluidores em função do uso de carvão vegetal e energia elétrica, não possui políticas definidas sobre a adoção de metas setoriais. Ocorrem problemas na produção de carvão vegetal de florestas nativas, controladas por empresas que adotam práticas que favorecem o desmatamento. Além disso, a reciclagem do aço é dificultada pela baixa disponibilidade de sucata se comparada aos patamares norte-americanos e europeus. Baseando-se em tais aspectos, esta pesquisa contribui com alternativas para o desenvolvimento da competitividade e sustentabilidade ambiental da siderurgia brasileira, com o foco na redução de gases de efeito estufa. Seus resultados mostram a importância dos mecanismos de desenvolvimento limpo na expansão do carvão vegetal renovável e dão base para uma perspectiva ambiental integrada do setor.