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A região do norte de Minas Gerais e Sudoeste da Bahia não é, na maioria das vezes, incluída nas áreas prioritárias de conservação no país. Porém, ao contrário do que se pensou por muitos anos, esta região detém grande riqueza biológica distribuída em uma ampla área geográfica que se estende ao longo do domínio da Caatinga e regiões ecotonais. Encontrada em locais de grande heterogeneidade ambiental, as Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS) possuem uma alta Diversidade (β) Beta, porém pouco estudada, compreendida e valorizada. Com o presente trabalho a compreensão científica em torno das FTSS ganha novos elementos, voltados para variações microambientais das FTSS. As abordagens predominantes no estudo deste bioma se focam em uma escala mais ampla e buscam compreender o histórico fitogeográfico, muito complexo, destas formações. Assim, a face microambiental pode complementar abordagens já contempladas aumentando o conhecimento entorno das conexões florísticas das FTSS e auxiliando em elucidações que favoreçam seu sistema de classificação. O presente trabalho: DIVERSIDADE β (BETA) EM FLORESTAS TROPICAIS SAZONALMENTE SECAS: relações florísticas entre gradientes fisionômicos e entre microambientes; é motivado pela lacuna científica existente entorno da heterogeneidade ambiental influenciando a variabilidade florística nas FTSS. Procura-se com os resultados obtidos opinar nas estratégias de conservação deste bioma de forma a otimizar a conservação de sua diversidade biológica, historicamente muito ameaçada. O trabalho é dividido em duas partes. A primeira é constituída da introdução geral, revisão de Literatura e Considerações gerais; a segunda parte consiste na apresentação de dois artigos científicos a serem submetidos aos periódicos da área de estudo. O primeiro artigo intitulado Conexões Florísticas entre diferentes fisionomias de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas no Norte de Minas Gerais e Sudoeste da Bahia, Brasil, busca compreender como ocorre à substituição de espécies arbóreas e estabelecer conexão florísticas entre 17 microambientes, estudados em FTSS, que possuem diferentes fisionomias, e entre as seis áreas de estudo: Bonito de Minas, Peruaçu, Montalvânia, Iuiú, Guanambi e Caetité. No segundo artigo Diversidade Beta em áreas de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas (FTSS): diferenças entre índices e suas aplicações para a conservação, buscou-se medir a heterogeneidade ambiental das seis áreas de estudo e de cinco grupos formados através das conexões florísticas dos 17 microambientes estudados, através de alguns índices existentes de Diversidade Beta. Por haver discussões científicas a respeito de qual o melhor índice e como utilizá-lo, cinco índices foram testados. |
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