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Diversidade da mirmecofauna e sucessão florestal na Amazônia – Acre, Brasil

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dc.contributor.advisor Della Lucia, Terezinha Maria Castro
dc.contributor.author Oliveira, Marco Antonio de
dc.date.accessioned 2015-05-28T13:15:10Z
dc.date.available 2015-05-28T13:15:10Z
dc.date.issued 2009-07-31
dc.identifier.citation OLIVEIRA, M. A. Diversidade da mirmecofauna e sucessão florestal na Amazônia – Acre, Brasil. 2009. 132 f. Tese (Doutorado em Entomologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2009. pt_BR
dc.identifier.uri http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br:80/handle/123456789/13928
dc.description Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Viçosa pt_BR
dc.description.abstract O conhecimento sobre a diversidade de formigas em diferentes ecossistemas é ferramenta importante para o entendimento das relações ecológicas e dos efeitos antrópicos sobre estes ambientes. A estrutura da comunidade de plantas é um dos fatores responsáveis pela determinação e por mudanças na riqueza e na composição da mirmecofauna. Os objetivos deste estudo foram: 1) confeccionar a primeira lista de formigas para o Estado do Acre e analisar sua diversidade nos ambientes estudados; 2) avaliar os efeitos do processo de sucessão florestal sobre a riqueza e composição da mirmecofauna em uma área de floresta Amazônica no Estado do Acre. A amostragem foi efetuada em remanescente florestal denominado Reserva Experimental Catuaba, em áreas de: floresta primária (mata); floresta secundária com aproximadamente 16 anos (capoeira); floresta secundária experimentalmente desmatada, queimada e limpa (regeneração) e área de fazendas (matriz) constituída por um mosaico no perímetro da reserva. Efetuou-se 240 coletas por área com armadilhas “pitfall”, totalizando 2.400 coletas dos Formicidae, de junho de 2001 a janeiro de 2005. Concomitantemente, efetuou-se o levantamento florístico e a análise de 10 variáveis da estrutura da vegetação que foram correlacionadas com a riqueza da mirmecofauna. Nas áreas desmatadas de capoeira (regeneração) avaliaram-se as mudanças na flora e na estrutura da vegetação bem como da mirmecofauna durante os estágios sucessionais. Foram coletados 106.018 espécimes distribuídos em 8 subfamílias, 57 gêneros e 276 espécies. A riqueza encontrada foi: mata (267); capoeira (123); regeneração (164) e matriz (172). Os valores do índice de Shannon-Wiener (H’) para a mata (4,29), capoeira (3,61), regeneração (3,47) e matriz (3,06) sugerem que os ambientes de floresta primária possuem maior diversidade do que as demais áreas. Das 276 espécies de formigas coletadas, cerca de 69 distribuídas em 35 gêneros não ocorreram nas áreas que foram perturbadas pelo corte e queima da vegetação. A recomposição da mirmecofauna foi observada com a recuperação da vegetação, mas nunca nos padrões antes do impacto, sendo agora encontradas espécies de formigas com hábitos mais generalistas e capazes de se adaptarem às modificações ocorridas. As variáveis altura de árvore; densidade de árvores; área basal; cobertura de dossel; densidade de arbustos; complexidade e heterogeneidade foram preditoras para a riqueza da mirmecofauna. As variáveis densidade de troncos, circunferência de árvores, altura de arbusto, densidade de colmo e riqueza da flora, não apresentaram relação significativa com a riqueza da mirmecofauna. As variáveis altura de árvore, circunferência de árvores e cobertura de dossel foram as melhores variáveis preditoras para a riqueza da fauna nas três áreas de regeneração. A riqueza florística nas áreas e nas séries temporais não foi preditora para a riqueza da mirmecofauna. A distância espacial entre as áreas não afetou a composição da mirmecofauna. De modo geral a similaridade florística e a similaridade faunística se correlacionaram sugerindo que a flora é uma variável importante para explicar a composição da fauna de formigas nas áreas estudadas. pt_BR
dc.description.abstract Knowledge on ant diversity in different ecosystems is an important tool for understanding ecological relations, specially in the Amazon where little has been done on the subject. Plant community structure is one of the major factors responsible for the determination and changes in ant species richness and composition. The aims of this study werw: 1) to provide the first list of ant species for the state of Acre and to analyze ant diversity in the surveyed areas. 2) to evaluate the effects of the forest succession process on the ant species richness and composition in an area of the Amazon forest, in the State of Acre, Brasil. The study was conducted in a forest remaining named Reserva Expermental Catuaba. The areas were divided in primary forest (Mata); Secondary forest of approximately 16 years (Capoeira); Secondary forest of approximately 16 years, experimentally cut, burned and cleaned (Regeneração) and an area of farmaland (Matriz), constituted by a mosaic at the edges of the reservation. Two hundred and forty samples per area, using pitfall traps, in a total of 2,400 samples of Formicidae were performed from june, 2001 a through January, 2005. Simultaneously, the vegetation survey was carried out as well as the analyses of 11 variables of the vegetation structure. These were correlated with ant species richness. Changes in floristic and structure of the vegetation and the ant fauna were evaluated during the successional stages in the regeneration areas. A total of 106,018 ant specimens distributed in 8 subfamilies, 57 genera and 276 species were collected. Ant species richness found was 262 in the Mata; 123 in the Capoeira; 167 in the Regeneration and 172 in the Matriz. The shanon-Wiener index (H’) for the Mata (4.29); Capoeira (3.61); Regeneration (3.47) and Matriz (3.06) suggest that the primary forest has the greatest diversity among the areas. From the 276 ant species collected, about 69 (in 35 genera) were affected by the disturbance caused by cutting and burning of the areas. The recomposition of the ant species was observed as the vegetation recovered but never as before the impact, so that generalist ant species were collected in those areas. The variables tree height, tree density, basal area, canopy height, shrub density, complexity and heterogeneity predicted well the richness of the ant fauna. Stem density, girth at breast height, shrub height, culm density and floristic richness did not show significant relation with ant species richness. Tree height was considered the best predicting variable to explain ant species richness. Tree height, girth at breast height and canopy height were the best variables to predict ant fauna richness in the three regeneration areas and in the three “time series”. Spatial distance among the areas did not affect the ant fauna composition. In general, the floristic and faunistic similarity were correlated, showing that the vegetation can affect and explain the composition of the ant fauna in the studied areas. pt_BR
dc.format 132 folhas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Viçosa pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Meio ambiente::Ecologia e ecossistemas florestais pt_BR
dc.title Diversidade da mirmecofauna e sucessão florestal na Amazônia – Acre, Brasil pt_BR
dc.title Diversity of mirmecofauna and succession forest in Amazônia - Acre, Brazil pt_BR
dc.type Tese pt_BR

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