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Visando selecionar espécies vegetais para a cobertura de solo e adubação verde para o outono/inverno no Mato Grosso do Sul, avaliaram-se, de 1986 a 1989, em dois municípios da região de Dourados e em dois Latossolos (Roxo epieutrófico e Vermelho- Escuro álico), sem adubação, 30 espécies vegetais. Dessas, foram selecionadas: aveia-preta (Avena strigosa Schieb), aveia-branca (A. sativa L. cv. UPF 3), centeio (Secale cereale L. cv. BR 1), nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus cv. Siletina), colza quatro primeiras cobriram melhor e mais rápido a superfície do solo e produziram, no florescimento, cerca de 4,5 t/ha de matéria seca. Na produção de massa verde, sobressaíram-se as crucíferas, que atingiram 24 t/ha. Todas as espécies selecionadas apresentaram boa adaptação ambiental e, com exceção do chícharo e da ervilhaca- peluda, fácil produção de sementes. De 1990 a 1992, compararam- se 17 novos materiais, tendo como referência a aveia-preta. Os melhores foram: tremoço-branco (Lupinus albus L. cv. Vega), ervilha forrageira (Pisum sativum subs. arvense L. cv. Poneka), triticale (Triticum turgidocereale (Kiss) Mackey cv. IAPAR 23-Arapoti) e grão-de-bico (Cicer arietinum cv. ICRISAT 2435, cv. IAC 1485 e cv. Tubutama). O tremoço-branco foi superior à aveia-preta em todos os parâmetros analisados. Em 1993, ensaios realizados em Jaraguari, São Gabriel do Oeste e Costa Rica, MS, mostraram que nabo forrageiro e centeio têm boas perspectivas de adaptação nesses ambientes. Neste trabalho, apresenta-se, também, uma caracterização geral de algumas espécies selecionadas, com maior potencial de adoção imediata. |
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