Resumo:
Dentre os aspectos mais graves da fragmentação florestal, tem-se a perda da biodiversidade e o efeito de borda. Logo o objetivo do presente estudo foi mapear e analisar a estrutura florestal nos 3.584,03 km² da área de estudo. O mapeamento foi realizado sobre aerofotos da região, cedidas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio da técnica de fotointerpretação em tela, na escala de 1:3.000. Para a análise das métricas da paisagem, foi utilizada a extensão V-late 2.0 beta do ArcGIS 10.2.2 para a realização dos cálculos. Quantificou-se 4.256 fragmentos florestais na área, possuindo uma área total de 905,29 km², que corresponde a 25,26% da área total em estudo. A classe de tamanho muito pequeno (< 5 ha) foi a que apresentou maior quantidade de fragmentos (2.602), enquanto isso a classe grande (> 100 ha) apresentou menor quantidade de fragmentos (51), porém foi a classe com maior área de cobertura florestal (570,90 km²). De acordo com os resultado obtidos, observou-se que a área encontra-se bastante fragmentada e os fragmentos das classes muito pequeno e pequeno, são de extrema importância, por apresentarem a funcionalidade como “trampolins ecológicos” para as espécies, intermediando as interações entre fragmentos de áreas miores.