Resumo:
A política pública de Educação Ambiental que vem sendo implementada no Brasil desde 2003, pelo seu Órgão Gestor, incita a criação de Coletivos Educadores que aproximem para o diálogo os distintos atores do campo. O diálogo questionador das obviedades do modelo hegemônico e valorizador dos saberes e sabores locais. Que traz a conservação da natureza junto com a melhoria da qualidade de vida dos humanos, através da geração de empregos, trabalho e renda, mas também através do questionamento das necessidades materiais simbólicas, estimulando a expressão dos sonhos e o debate das distintas perspectivas de felicidade que se colocam para cada um/uma, para o grupo e para a sociedade. Partindo destas premissas é que poderemos encontrar os Caminhos Amazônicos. Caso contrário, repetiremos uma vez mais a história de desenvolvimento e de uma educação pautada pela exclusão, homogeneização, marginalização, miséria, depressão e medo.