Resumo:
E perfeitamente possível e econômico proteger a madeira utilizada em construções e marcenaria contra cupins, apodrecimento e manchas. A utilização de técnicas preservadoras permite também resolver o sério problema da falta de madeiras duráveis nas propriedades agrícolas. Dessa forma, a madeira de eucalipto pode ser utilizada como moirões, palanques e postes sem o inconveniente de substituições e reparos freqüentes envolvendo mão-de-obra cada vez mais cara e difícil. Os processos de preservação podem, de uma forma geral, ser classificados em 2 categorias: a) processos com pressão ou industriais; b) processos sem pressão ou caseiros. Os processos industriais utilizam grandes recipientes cilíndricos de aço, onde, com o uso adequado de vácuo e pressão, produtos químicos com propriedades preservativas são injetados no interior da madeira. No Brasil existem cerca de 45 usinas de preservação, utilizando esses processos, no tratamento de dormentes, postes, travessas para linhas de transmissão de energia elétrica, postes de sinalização, dentre outros. São os melhores métodos, porem nem sempre ao alcance e dentro das possibilidades do interessado. Existem, pôr outro lado, processos simples que dispensam o uso de equipamentos sofisticados, possíveis de serem efetuados pêlos próprios interessados que são capazes de economicamente proteger e aumentar a duração natural da madeira.