Resumo:
Um dos mais importantes índices para avaliar a qualidade da madeira é a densidade básica. Na tecnologia está diretamente ligada às características do produto final como rendimento em celulose, resistências físico-mecânicas do papel, produção e qualidade de carvão, etc. No melhoramento florestal evidencia o potencial de seleção das espécies. No manejo determina o tipo de prática a ser aplicada em função do produto final e no inventário florestal está ligada à produtividade da floresta em termos de quantidade de madeira seca por hectare. No estudo da densidade o primeiro passo fundamental está relacionado com o conhecimento de sua variabilidade em função de fatores genéticos (gêneros, espécies, procedências, etc.), fatores do meio (clima, solo, topografia, etc.) e silviculturais (espaçamento, fertilização, idade de corte, desbaste, desrama, etc.). Para determinadas situações é importante o conhecimento da variação da densidade dentro da árvore (sentido longitudinal e radial), entre madeira juvenil e adulta, entre lenhas, entre cerne e alburno, etc. O estudo dessas variações é de grande importância em todas as áreas florestais, influenciando qualquer decisão a ser tomada, tanto na modificação de processos de produção de celulose, como em estratégias de melhoramento ou práticas silviculturais a serem aplicadas.