Resumo:
A interação genótipos x ambientes pode ser definida pela variação das respostas dos genótipos a diferentes ambientes. De acordo com QUIJADA (1980), ela pode ser definida como a falta de uniformidade na resposta de dois ou mais grupos de plantas cultivadas em dois ou mais ambientes; um grupo pode demonstrar o melhor crescimento em um ambiente, mas desenvolver-se mal em outro. No Brasil, os efeitos da interação genótipos x ambientes, apesar de sua grande importância, pouco tem sido considerados em estratégias de melhoramento. Talvez, pela maioria dos programas florestais estarem em fases iniciais de domesticação, manuseando populações com muita variabilidade, as margens de ganhos tem sido razoáveis com metodologias de melhoramento simples. À medida que os programas vem caminhando para gerações mais avançadas, os efeitos ficam mais acentuados. Inúmeros trabalhos de literatura e também em experimentação conduzida através do Programa Cooperativo Interação Genótipos x Ambientes do IPEF, têm demonstrado haver grandes prejuízos por estes efeitos e estratégias de melhoramento tem sido apresentadas.