Resumo:
A silvicultura intensiva, no âmbito das empresas florestais associadas ao IPEF, compreende a prática do plantio e manejo de florestas homogêneas, com predominância para os gêneros Eucalyptus e Pinus, que se destinam à colheita de madeira para usos diversos, como: carvão, celulose, papel, chapas, além de extração de resinas e coleta de sementes. A tecnologia de manejar e colher árvores coloca a disposição da comunidade benefícios de valores indiscutíveis. Essa tecnologia abastece de matérias-prima importantes parques industriais, gera divisas e empregos, abre campos de pesquisas e estudos para universidades e, mais recentemente, cria espaços para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e lazer. Para que essas florestas destinadas ao abastecimento industrial possam ser implantadas, maximiza se o uso do solo com plantios que tendem à homogeneidade em espécies vegetais, criando-se ambientes de reduzida biodiversidade. Essa atividade afeta o solo, a água, a flora e a fauna exigindo que medidas sejam tomadas no sentido de minimizar ou eliminar efeitos que comprometam o uso atual e futuro desses recursos naturais. As reivindicações para que se conservem os recursos naturais afetados pela prática da silvicultura não existem apenas em decorrência de pressões de grupos conservacionistas. Os especialistas em ecologia florestal e os técnicos das empresas, desde a época de criação dos incentivos fiscais, quando se ampliou significativamente a atividade de reflorestamento no Brasil, têm trabalhado e pesquisado no sentido de viabilizar a silvicultura como modelo de atividade compatível com o desenvolvimento sustentável.