Resumo:
Define-se o bom manejo como sendo aquele que é ecologicamente adequado, socialmente justo e economicamente viável. Critérios e indicadores sócio-econômicos para o monitoramento de sustentabilidade oferecem os meios para se avaliar a justiça social e a viabilidade econômica do manejo de florestas plantadas. O objetivo principal desta apresentação é sugerir alguns indicadores e instigar os participantes a pensar em novos indicadores que possam avaliar o efetivo grau de justiça social e viabilidade econômica das operações envolvendo o manejo das florestas plantadas no Brasil. Inicialmente é lembrado que no caso brasileiro esse trabalho envolverá necessariamente o acompanhamento de dois tipos diferentes de florestas: aquelas não vinculadas ao abastecimento industrial e aquelas totalmente voltadas para a produção de matéria-prima de uma determinada indústria. Esta distinção é importante, pois pode resultar na adoção de dois conjuntos diferentes de C&I’s, um para cada caso. Os indicadores sugeridos são apresentados em seis categorias diferentes: macroeconômicos, de saúde humana, de emprego, de aperfeiçoamento profissional, de produção e de relações com a comunidade. A apresentação é concluída com uma lista dos indicadores sociais e econômicos sugeridos nas seguintes iniciativas internacionais: Processo Montreal, Processo Helsinque, Proposta de Tarapoto, Processo para a Zona Árida da ÁfriOca, Processo Lepateric, e Processo do Oriente Médio.