dc.contributor.author |
Magro, Teresa Cristina |
|
dc.date.accessioned |
2015-08-04T17:47:45Z |
|
dc.date.available |
2015-08-04T17:47:45Z |
|
dc.date.issued |
1996-11 |
|
dc.identifier.citation |
MAGRO, T. C. Manejo de paisagens em áreas florestadas. Piracicaba: IPEF. Série Técnica, v. 10, n. 29. 1996. 14p. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br:80/handle/123456789/14751 |
|
dc.description |
O conteúdo é apresentado em: Introdução; Definições; Uma questão de estética; Percepção da paisagem - mente e olhos; O planejamento de paisagens florestais; Quanto custa a preocupação com a qualidade da paisagem?; Pesquisas potenciais no planejamento de paisagens florestais; Referências bibliográficas. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Provavelmente a primeira vez que ouvimos ou usamos a palavra paisagem foi como referência a uma vista panorâmica. A imagem da vegetação, rios, lagos, montanhas, construções, animais e pessoas, numa combinação com condições climáticas especiais quase sempre esteve presente nesta paisagem. Na verdade a paisagem é determinada por atributos naturais da geomorfologia, clima, uso da terra e também pela própria percepção do que vemos. Historicamente, a paisagem têm sido amplamente modificada pela ação do homem fazendo com que os elementos naturais sejam cada vez mais raros. Com o avanço tecnológico a “paisagem natural" foi rapidamente substituída pela “paisagem urbana" e pela "paisagem rural". As críticas com relação a esta drástica mudança da paisagem foram acentuadas nos últimos anos e chegaram a atingir inclusive o setor florestal, acusado de grande vilão por transformar áreas imensas em plantios homogêneos. Apesar de que algumas das operações florestais possam ser danosas ao ambiente, muitas vezes os efeitos ecológicos dos reflorestamentos são confundidos com os efeitos estéticos negativos na paisagem. O problema se resume em parte no paradigma "O que então as pessoas querem ver?". Esta é uma resposta difícil, pois cada pessoa tem gostos e preferências distintas, mas algumas respostas podem ser obtidas com a observação das características de uma paisagem natural e outras já são conhecidas pelas reações às operações florestais. Pôr exemplo as pessoas não querem ver a substituição da vegetação nativa por reflorestamentos, nem a colheita de madeira em grandes extensões ou viajar ao longo de um plantio homogêneo por vários quilômetros. Da mesma forma elas não querem ver a erosão causada pela falta de cobertura vegetal ou o assoreamento dos rios causados pelo mau uso do solo. Estas informações podem no mínimo auxiliar no planejamento das áreas florestadas. Parece que as exigências da sociedade tornam-se cada vez mais refinadas e difíceis de serem atendidas. As florestas devem fornecer madeira suficiente para o mercado consumidor e ao mesmo tempo devem manter habitats para a fauna, oferecer locais para recreação e ainda devem nos proporcionar um certo prazer por ter qualidades estéticas desejáveis. Na verdade estes objetivos devem ser considerados e atingidos pelos empreendimentos florestais, sejam eles privados ou públicos. Embora muitas das operações florestais sejam consideradas "feias” elas são indispensáveis em qualquer empreendimento do ramo. Nossa intenção não é eliminar as etapas da produção, mas sim justificar a adoção de práticas de manejo voltadas também para a qualidade visual da paisagem em áreas florestadas. |
pt_BR |
dc.format |
14 páginas |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais |
pt_BR |
dc.relation.ispartofseries |
Série Técnica;29 |
|
dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Meio ambiente::Ecologia e ecossistemas florestais |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Manejo florestal |
pt_BR |
dc.title |
Manejo de paisagens em áreas florestadas |
pt_BR |
dc.type |
Boletim Técnico |
pt_BR |