Resumo:
A floresta Atlântica, onde iniciou todo o processo de colonização brasileira, encontra-se hoje totalmente fragmentada e reduzida a menos de 5% de sua área original (Consórcio Mata Atlântica e Universidade Estadual de Campinas, 1992). O Extremo Sul da Bahia, como as demais áreas do domínio da floresta atlântica, foi alvo no passado de intenso processo de destruição de seus recursos naturais. Logo após o descobrimento iniciou-se a exploração das florestas locais com o ciclo do Pau-brasil e mais recentemente, durante a década de 70, através do ciclo do jacarandá, e década de 80 com o ciclo das madeiras nobres. Seguindo a exploração madeireira, foram implantadas grandes áreas de pastagem, onde são desenvolvidas atividades de pecuária extensiva de corte que hoje ocupa mais de 70% da região. Todo este histórico de perturbações levou ao processo de fragmentação da mata atlântica do extremo sul da Bahia, hoje reduzida a pequenos remanescentes, que representam apenas de 4 a 5% da área florestal da região (Figura 1). Todo este processo de fragmentação perturbou bastante a região, principalmente em função do isolamento e redução da área dos fragmentos florestais. Neste cenário o empreendimento Veracruz Celulose vem desde 1992, implantando plantios de eucaliptos para fins industriais. Eles são direcionados para ocupar áreas degradadas e criar condições para proteção e recuperação dos remanescentes da vegetação original.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em: Introdução; Fragmentação da paisagem, conservação e recuperação; Planejamento da paisagem; Desenvolvimento de modelos de manejo e recuperação; Objetivos dos modelos; Conclusões; Referências bibliográficas.