Neste estudo, objetivou-se resgatar o histórico de focos ativos no estado de Minas Gerais, durante os anos de 1999 e 2009 para uma análise exploratória dos dados. Por meio de análise temporal, procedeu-se a uma análise dos meses e anos em que os focos foram mais frequentes, e do período crítico de ocorrência de focos ativos. Já, a análise espacial considerou a frequência e a densidade de focos ativos nos Núcleos do Instituto Estadual de Florestas (IEF). No caso das Unidades de conservação, analisou-se também a recorrência anual. No total, foram detectados 67.334 focos ativos em MG, no período de 1999 a 2009. A análise temporal revelou que o ano de 2003 apresentou o maior frequência, totalizando 10.929 focos, enquanto o ano de 2009 apresentou apenas 2.378 focos. O mês de maior frequência foi outubro com 24.149 focos registrados. As áreas com maior frequência, maior densidade e maior recorrência de focos ativos (neste último caso só em unidades de conservação), são consideradas mais críticas quanto aos focos ativos. Porém, a baixa frequência de focos e a alta densidade também são apontamentos de áreas críticas. Nas áreas de maior frequência de focos e baixa densidade, o tamanho da área influenciou diretamente na elevada ocorrência de focos ativos. Nessas áreas, sugere- se uma análise de distribuição espacial para verificar se os focos ativos estão concentrados ou esparsos. O melhor cenário aqui apresentado é baixa frequência e densidade de focos ativos.
The aim of this study was to rescue the history of hotspots in the state of Minas Gerais during the years of 1999 to 2009 for an exploratory data analysis. Through temporal analysis, we proceeded an analysis of the months and years where foci have been more frequent and of the critical period of occurrence of hotspots. The analysis considered the spatial frequency and the density of hotspots in the State Forestry Institute (IEF) nuclei. In the case of conservation units, it was also analyzed the annual recurrence. In total, 67,334 hotspots were detected in MG during the period from 1999 to 2009. Temporal analysis revealed that the year 2003 had the highest frequency, totaling 10,929 hotspots; the year 2009, in turn, had only 2,378 spots. October was the month with the largest frequency, with 24,149 of hotspots recorded. Nuclei with higher frequency, higher density and higher recurrence of hotspots in the case of conservation units, present the worst scenario, being considered as the most critical hotspots. However, low frequency of hotspots and high density are also indicatives of critical areas. In areas of high frequency of hotspots and low density, the size of the area directly influenced the high incidence of active hotspots. In these areas it is suggested an analysis of spatial distribution to check if hotspots are concentrated or sparse. The best scenario presented here is low frequency and low density of hotspots.