O objetivo desse trabalho foi avaliar a retenção e penetração de arseniato de cobre cromatado (CCA tipo C) na madeira de teca (Tectona grandis L. f.), visando sua utilização como madeira tratada roliça, na forma de mourões. A madeira estudada foi proveniente de plantios comerciais localizados no estado de Mato Grosso. O material, de três idades diferentes (quatro, seis e doze anos), foi oriundo de desbastes e do aproveitamento das partes superiores do tronco, dentro da faixa diamétrica de 9 a 13 cm. O tratamento preservativo da madeira foi realizado em autoclave industrial, em sistema de vácuo-pressão e o preservativo usado foi o CCA tipo C, seguindo metodologia padrão adotada pelas empresas produtoras de mourões tratados no Brasil. Posteriormente, foram feitos testes de retenção e penetração de CCA. Avaliou-se também a massa específica aparente, a 12% de umidade, da madeira tratada e não tratada pela técnica de densitometria de raios-X. Os resultados mostraram que, para todas as idades, os valores médios de retenção de CCA foram superiores a 4,0 kg/m3 (quilos de ingredientes ativos por metro cúbico de madeira tratada), enquanto a penetração do preservativo foi do tipo parcial irregular. A seção da madeira tratada apresentou substancial aumento da massa específica aparente, em função da fixação do preservativo na madeira. Concluiu-se que a madeira de teca é de difícil tratabilidade, restringindo-se o uso como mourões tratados em situações de contato direto com o solo e umidade, conforme estabelecido pelas normas técnicas brasileiras em vigor.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a retenção e penetração de arseniato de cobre cromatado (CCA tipo C) na madeira de teca (Tectona grandis L. f.), visando sua utilização como madeira tratada roliça, na forma de mourões. A madeira estudada foi proveniente de plantios comerciais localizados no estado de Mato Grosso. O material, de três idades diferentes (quatro, seis e doze anos), foi oriundo de desbastes e do aproveitamento das partes superiores do tronco, dentro da faixa diamétrica de 9 a 13 cm. O tratamento preservativo da madeira foi realizado em autoclave industrial, em sistema de vácuo-pressão e o preservativo usado foi o CCA tipo C, seguindo metodologia padrão adotada pelas empresas produtoras de mourões tratados no Brasil. Posteriormente, foram feitos testes de retenção e penetração de CCA. Avaliou-se também a massa específica aparente, a 12% de umidade, da madeira tratada e não tratada pela técnica de densitometria de raios-X. Os resultados mostraram que, para todas as idades, os valores médios de retenção de CCA foram superiores a 4,0 kg/m3 (quilos de ingredientes ativos por metro cúbico de madeira tratada), enquanto a penetração do preservativo foi do tipo parcial irregular. A seção da madeira tratada apresentou substancial aumento da massa específica aparente, em função da fixação do preservativo na madeira. Concluiu-se que a madeira de teca é de difícil tratabilidade, restringindo-se o uso como mourões tratados em situações de contato direto com o solo e umidade, conforme estabelecido pelas normas técnicas brasileiras em vigor.