Sphaeropsis sapinea é conhecido como importante patógeno em Pinus, causando seca de ponteiros e morte de árvores em plantios comerciais. No Brasil, o primeiro relato da ação de S. sapinea ocorreu na década de 1940, durante introdução de Pinus radiata no estado de São Paulo, dizimando totalmente os plantios. Com o objetivo de selecionar material genético resistente a essa doença no Brasil, desenvolveu- se uma metodologia para avaliar a agressividade de isolados de S. sapinea em frutos de maçã e Pinus taeda. Três ambientes (estufas com diferentes regimes de irrigação), dois métodos de inoculação (com e sem injúria) e três métodos de reisolamento do fungo (meio BDA, câmara úmida em saco plástico e em gerbox úmido) foram testados. Resultados mostraram diferenças significativas (p<0,05) na agressividade dos isolados em frutos de maçã e em mudas de P. taeda. O melhor método de reisolamento foi a câmara úmida e o melhor ambiente para a incubação de mudas de P. taeda foi em estufa coberta com lona plástica, com duas aspersões diárias de 4 minutos. Outro resultado foi que injúria é necessária para inoculação de S. sapinea. Os resultados da caracterização mostraram diferenças significativas na agressividade e diversidade genética do patógeno em todos os hospedeiros testados.
Sphaeropsis sapinea is known as an important pathogen of Pinus, causing tip blight and death of trees in commercial plantings. In Brazil, the first report of this disease was done in the 1940s, during introduction of Pinus radiata in São Paulo State, when these plantations were destroyed by S sapinea. In order to select material resistant to such disease in Brazil, a methodology was developed to evaluate aggressiveness in S. sapinea isolates on apple fruits and Pinus taeda. Three environments (greenhouse with different regimes of irrigation), two inoculation methods (with and without injury) and three methods of re-isolation of fungus (PDA medium, moist chamber in plastic bags and moist gerbox) had been tested. Results pointed to significant differences (p < 0,05) on aggressiveness in apple fruit and P. taeda seedlings. The better method to re-isolate was moist chamber in plastic bags and the better environment to incubate inoculated seedlings was greenhouse with two diary aspersion of four minutes. Other result was that injury is necessary for a good inoculation of S. sapinea. The characterization results have presented significant differences in relation to aggressiveness and genetic diversity of the pathogen in all tested hosts.