Effects of torrefaction on energy properties of Eucalyptus grandis wood

Abstract

Torrefaction is a thermal treatment that promotes homogenization and improvement of energy properties of biomass. This study aims to evaluate the effects of torrefaction on the main energy properties of Eucalyptus grandis wood. Wood was torrefied at three distinct temperatures (220°C, 250°C and 280°C) and analyzed for gravimetric yield (ratio of dry wood mass to torrefied wood mass), bulk density (ratio of dry torrefied mass to dry torrefied volume), heating value (higher HHV, lower LHV and useful UHV), energy density (ratio of heating value to bulk density) and energy yield (product of gravimetric yield and ratio of HHV of torrefied wood to HHV of feedstock). The obtained results revealed significant differences for all properties being analyzed except for bulk density, which showed no statistical difference between the control and the treatment at 220°C. Temperature 250°C generated the best energy density as a function of the increase in heating value and the slight decrease in bulk density.

A Torrefação é um tratamento térmico que promove a homogeneização e o incremento das propriedades energéticas da biomassa. Nesta pesquisa, objetivou-se avaliar os efeitos da torrefação nas principais propriedades energéticas da madeira de Eucalyptus grandis. A madeira foi torrificada em três temperaturas (220°C, 250°C e 280°C) e, posteriormente, foi analisada quanto ao rendimento gravimétrico (razão entre a massa seca de madeira e a massa de madeira torrificada), à densidade aparente (razão entre a massa seca e torrificada e o volume seco e torrificado das amostras), ao poder calorífico (superior PCS, inferior PCI e útil - PCU), a densidade energética (razão entre o poder calorífico e a densidade aparente) e o rendimento energético (produto do rendimento gravimétrico pela razão entre o PCS da madeira torrificada e o PCS da madeira natural). Os resultados obtidos indicaram que houve diferenças significativas para todas as propriedades analisadas, com exceção da densidade aparente que não apresentou diferença estatística entre a testemunha e a temperatura de 220°C. A temperatura de 250°C gerou a melhor densidade energética em função do aumento do poder calorífico e da baixa queda na densidade aparente.