Resumo:
Os vários segmentos do setor florestal brasileiro têm esboçado reações e medidas para suportar e superar a crise econômica do país. Como já dito aqui em várias ocasiões, aqueles segmentos mais estruturados e com competitividade internacional encontraram na exportação o canal para tirar proveito do dólar muito valorizado em relação ao real e, assim, garantir rendimentos e sobrevivência nesse período difícil para as empresas nacionais. No entanto, a crise econômica está sendo assolada por uma crise política e de inoperância dos setores governamentais, principalmente em âmbito federal. Pior que a crise é a instabilidade que o governo federal causa quando não esboça medidas contundentes e aguerridas de combate às causas da crise, pois isso causa baixa expectativa de retorno do crescimento, principalmente, no futuro mais próximo. A Análise Conjuntural do Centro de Inteligência em Florestas (CI Florestas), do mês de novembro de 2015, dá uma perspectiva do setor florestal frente aos desafios de reação do país à crise. Ressalta-se que a inoperância governamental possivelmente vai corroer e desestruturar segmentos e setores da economia que hoje estão suportando a crise em função das exportações. Estes precisam de uma luz no final do túnel, pois não conseguirão persistir por muito tempo em uma situação de “ economia nacional a deriva”.
Descrição:
Esta conjuntura faz uma análise de mercado para os seguintes segmentos do setor florestal: Celulose e papel, Madeira Processada, Produtos florestais não madeireiros, Moveleiro e Carvão para Siderurgia.