Apesar dos avanços relacionados à produção de mudas florestais, vários problemas ainda persistem. Desta forma, este trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito de diferentes métodos de produção de mudas e equipes de plantadores no crescimento de Pinus taeda. Foram avaliados oito tratamentos em esquema fatorial 2x4, sendo duas equipes de plantadores e quatro métodos de produção de mudas. Os oito tratamentos foram distribuídos de forma aleatória em quatro blocos, com 25 plantas por parcela, das quais nove foram avaliadas. As mudas tiveram as alturas medidas logo após o plantio. Foram também avaliados a sobrevivência, o crescimento em DAP, altura e volume por parcela das árvores, aos 46 meses de idade. Com base nos resultados, concluiu-se que o método de produção de mudas e as equipes de plantadores afetam a sobrevivência das plantas, consequentemente, o volume por parcela. O crescimento é diretamente afetado pelo método de produção de mudas. Mudas de diferentes idades (6 e 10 meses), produzidas em recipientes de 55 cm³ não apresentam diferença de altura e DAP. Porém, as mudas produzidas em tubetes 55 cm³ plantadas aos seis meses de idade apresentam menor taxa de sobrevivência. Mudas produzidas em recipientes de 126 cm³, plantadas aos seis meses de idade se destacam em termos de crescimento. No entanto, em função da taxa de sobrevivência, que é afetada pela equipe de plantadores não treinada, não há diferença no volume por parcela, quando comparado com mudas produzidas em recipientes de 55 cm³, plantadas aos 10 meses de idade. Desta forma, objetivando o volume por parcela é recomendado, tanto mudas produzidas em recipientes de 126 cm³, cujo plantio foi realizado aos seis meses de idade por equipe treinada, como aquelas produzidas em recipientes de 55 cm³, com 10 meses de idade, independente da equipe de plantadores.
Despite the advances related to seedling production, several problems still persist. This study aimed to evaluate the effect of different methods of seedling production and teams of planters on the survival and growth of Pinus taeda at 46 months of age. The field experiment was established with eight treatments in a 2x4 factorial design, with two teams of planters and four methods of seedling production. The eight treatments were randomized in four blocks, with 25 plants per plot, of which nine were evaluated. The seedlings had the heights measured immediately after planting. DBH, height and volume of trees per plot were also evaluated at 46 months of age. It was concluded that the method of seedling production and the two teams of planters affected the survival of plants, thus the volume per plot. Plant growth is directly affected by the method of seedling production. Seedlings of different ages (6 and 10 months), produced in containers of 55 cm³ are not different in height and DBH. However, seedlings grown in containers of 55 cm³ planted at six months of age have a lower survival rate. Plants produced in containers of 126 cm³, planted at 6 months of age stand out in terms of growth. However, depending on the survival rate, affected by the team of not trained planters, there is no difference in volume per plot, compared with seedlings grown in containers of 55 cm³, planted at 10 months of age. Thus, targeting the volume per plot, it is recommended that seedlings be grown in containers of 126 cm³, and planting be done at six months of age by trained staff, such as those produced in containers of 55 cm³, with 10 months of age, regardless of team of growers.