Forest management can alter the structure of vegetation (layer), particularly in areas used for pasture, such as the Faxinal areas in the south central region of Paraná, Brazil. Therefore, the aims of the present study were as follows: a) to assess rain interception in secondary forests; b) to estimate the maximum precipitation intercepted by the forest; and c) to discuss the possible implications of throughfall for the hydrologic processes of the secondary forest (Faxinal). Nine 20-cm-diameter rain gauges (314 cm 2 ) were used. Rain gauges were distributed randomly throughout the forest and were successively rotated after a specific number of rainfalls. A total of 66 rainfall events of different volumes were recorded. We observed that an increase in rain volume tended to homogenize the rainfall interception rate in the forest. Consecutive rainfalls did not significantly influence the interception rate in the secondary forest. However, the interception in the secondary forest (10.5%) was lower than the mean interception rate recorded in other Brazilian forests.
O manejo em florestas pode causar a desestruturação da vegetação (estratos), especialmente, em regiões utilizadas para pastagem, como é o caso de áreas com Faxinais na região Centro Sul do Estado do Paraná. Assim, os objetivos deste estudo foram: a) a análise da interceptação da chuva em área ocupada por floresta secundária; b) a estimativa da precipitação máxima interceptada pela respectiva floresta; e, c) discutir as possíveis implicações da precipitação interna nos processos hidrológicos de floresta secundária (Faxinal). Para isso, utilizou-se nove pluviômetros com 20 cm de diâmetro (314 cm 2 ). Os pluviômetros foram distribuídos ao acaso no interior da floresta, os quais foram submetidos à constante variação de suas posições após os eventos de chuvas. Foram registrados 66 eventos pluviométricos com diferentes volumes. Verificou-se que o aumento do volume de chuva tende a homogeneizar a taxa de interceptação da floresta. As chuvas consecutivas não apresentaram influência significativa na taxa de interceptação da floresta secundária. Contudo a interceptação da floresta secundária (10,5%) está abaixo da média de interceptação registrada em outras florestas brasileiras.