Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de vigas estruturais em perfil “I”, constituídas com flanges de Pinus taeda e Eucalyptus dunnii e com almas de painéis OSB, compensados de Pinus taeda e Eucalyptus dunnii, produzidas na região Sul do Brasil. O experimento foi estruturado para seis tratamentos com cinco repetições, perfazendo um total de trinta vigas. As vigas foram montadas em laboratório com uso de aparato especial de prensagem, utilizando a resina resorcina-formaldeído. Os resultados dos ensaios de flexão estática demonstraram melhor comportamento das vigas compostas com flanges de Eucalipto em comparação às vigas com flanges de Pinus. Com relação às almas, as vigas compostas com painéis OSB apresentaram melhores resultados de MOE em comparação aos painéis compensados de Pinus e de Eucalipto. Para o MOR, não foram constatadas as mesmas tendências observadas para o MOE. A composição de vigas “I” com flange de Eucalipto e alma de OSB seria uma alternativa viável, sob o ponto de vista técnico e econômico.
This research was developed to evaluate the performance of “I – joists” made out of LVL flanges of Pinus taeda and Eucalyptus dunnii, with webs of the OSB, plywoods of Pinus taeda and Eucalyptus dunnii, manufactured in south region of Brazil. The experimental chart was defined for six treatments with five repetitions, totalizing thirty “I – joists”. The “I – joists” were manufactured in laboratory through special apparatus for pressing, using the resorcina-formaldehyde resin. The results of bending strength tests showed the best performance of “I – joists” made with flanges of Eucalipto in comparison to flanges of Pinus. In relation to webs, the “I – joists” made with OSB showed the highest mean value of MOE in comparison to plywood of Pinus and Eucalipto species. For the MOR, it were not observed the same tendency obtained to MOE. The “I – joists” made with flange of Eucalipto and web of OSB would be a technical and economically feasible alternative.