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O incêndio florestal tem destruído, anualmente, grandes extensões territoriais no Brasil de cobertura florestal nativa. Em Minas Gerais não é diferente, em especial em algumas regiões onde as condições climáticas favorecem a propagação intensa do fogo, como é o caso do Estado de Minas Gerais. O Clima seco no final do inverno, associado aos costumes e modo de produção com uso do fogo como prática agrícola possibilitam a ocorrência de incêndios florestais em várias regiões do estado ao mesmo tempo. Em 1999, houve no Estado uma área queimada de cerca de 12.000 ha, somente nas Unidades de Conservação estaduais, pelo menos 40.000 ha nas Unidades de Conservação federais, e uma liberação de área para queima controlada de 90.000 ha. Uma área significativa, ainda, é atingida todos os anos pelas queimas não autorizadas, incêndios em áreas particulares, incêndios em margens de rodovias, queimas de lotes urbanos e outros. Em 2000, graças a uma forte ação do IEF na prevenção e controle do uso do fogo, além do favorecimento climático, pela melhor distribuição pluviométrica, essa área queimada representa cerca de 70% do ano anterior. A grande área queimada e o alto número de focos de calor ocorridos nos últimos anos no Brasil têm exposto a fragilidade do país no controle de seus incêndios florestais. A principal deficiência do país é a falta de política nacional e regional de prevenção e combate a incêndios. Os trabalhos de prevenção têm sido precários e geralmente construídos anualmente já no início da temporada de fogo. |
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