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Neste trabalho estudou-se a dinâmica da forma dos fustes de árvores de Araucaria angustifolia. a partir de dados da análise de tronco de 39 árvores, obtidos de povoamentos plantados da Floresta Nacional do Açungui, Paraná, Brasil. Avaliou-se o efeito dos fatores idade, sitio e posição sociológica, na forma dos fustes definida pelo fator de forma natural. Aplicou-se a análise da variância e comparou-se os efeitos dos mesmos fatores sobre a forma e o volume. Descreve-se as tendências observadas na evolução do fator de forma através da idade, segundo classes de sitio e posição sociológica. Detectou-se um claro efeito da idade na forma, enquanto que os efeitos dos fatores apresentam interações. Testou-se a estimativa dos coeficientes de funções de forma relativas, para o qual ajustam-se inicialmente três modelos. Procurando-se depois os melhores modelos para a estimativa dos coeficientes das funções de forma, em função da idade, o diâmetro e a altura, e as suas transformações quadrática, 'logarítmica e inversa.. Na seleção das variáveis empregou-se o procedimento chamado "Stepwise". Quanto à estimativa dos parâmetros dos modelos testados, o que apresentou melhor desempenho foi o modelo de Kozak et allis 2(dh/d)2 = bO + bl (h/H) + b2 (h/H) Estudou-se finalmente uma idéia de conceber a dinâmica de árvores individuais, baseadas nas equações diferenciais, proposta por SLOBODA para a pesquisa do crescimento passado de árvores, aplicado também a povoamentos e para a prognose do crescimento futuro de árvores individuais. Na pesquisa do crescimento passado das árvores individuais, aproximaram-se aos perfis anuais, polinomiais de até quieto grau, ajustadas pelo método dos mínimos quadrados, obtendo-se diferenças nos volumes individuais inferiores ao 5 % das obtidas através das análises de tronco. Na pesquisa do crescimento passado de povoamentos, considera-se a evolução da massa remanescente no momento do estudo, considerando três classes diamétricas. Obtendo-se uma sobre- estimativa de aproximadamente 36 X, em relação aos resultados obtidos pela FUPEF em 1986. Testou-se também as aplicações das fórmulas para o crescimento eqüiforme e afim, conc1uindo-se que as últimas são as mais gerais e válidas para as condições de crescimento da espécie. Na aplicação das fórmulas do crescimento afim, na prognose do crescimento de árvores individuais, empregaram-se as mesmas, polinomiais aproximadas já descritas, considerando idades iniciais de 2 em 2 anos a partir dos 10 anos. Resultou possível prognosticar os volumes ás 5 alturas relativas testadas, com uma diferença inferior a 10 %, considerando uma idade inicial média de 14 anos e períodos de prognose médios de 22 anos. |
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