Este trabalho teve como objetivo avaliar a esclerofilia, os teores e eficiência na utilização dos macronutrientes foliares da espécie l. microdonta (Reissek) – AQUIFOLIACEAE, na Floresta Ombrófila Densa Altomontana do morro do Anhangava, Quatro Barras, PR. A esclerofilia foi correlacionada estatisticamente com as características químicas do Organossolo sobre o qual a floresta se desenvolve e com os teores de nutrientes das folhas. Foram coletadas amostras de folhas novas e maduras, das quais foram estimados o peso seco, a área foliar, a área específica foliar, a densidade estomática e a espessura para avaliar a esclerofilia. Foram determinados os teores dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio) totais e solúveis do solo e das folhas. O conteúdo foliar de nutrientes foi calculado a partir do peso de 100 folhas e a eficiência na utilização dos nutrientes foi calculada dividindo-se o conteúdo de nutrientes pela massa seca das folhas. O solo, classificado como Organossolo fólico fibrico/mésico/saprico, apresentou acúmulo de matéria orgânica em diferentes estágios de decomposição com espessura média de 20cm, pH extremamente baixo, caráter alítico e baixos teores de macronutrientes, especialmente P. As folhas maduras apresentaram maior grau de esclerofilia que as folhas mais jovens e ambas apresentaram baixos teores de P, teores muito altos de K e teores de N, Ca e Mg comparáveis a outras espécies do mesmo gênero. A relação N:P indicou que o P é o nutriente limitante no ambiente altomontano estudado. A espécie é muito eficiente na utilização do P. Embora correlações entre a esclerofilia e os teores de nutrientes do solo e das folhas tenham se mostrado fracas e não significativas, concluiu-se que a esclerofilia observada pode ser atribuída aos baixos teores de P no solo.
Este trabalho teve como objetivo avaliar a esclerofilia, os teores e eficiência na utilização dos macronutrientes foliares da espécie l. microdonta (Reissek) – AQUIFOLIACEAE, na Floresta Ombrófila Densa Altomontana do morro do Anhangava, Quatro Barras, PR. A esclerofilia foi correlacionada estatisticamente com as características químicas do Organossolo sobre o qual a floresta se desenvolve e com os teores de nutrientes das folhas. Foram coletadas amostras de folhas novas e maduras, das quais foram estimados o peso seco, a área foliar, a área específica foliar, a densidade estomática e a espessura para avaliar a esclerofilia. Foram determinados os teores dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio) totais e solúveis do solo e das folhas. O conteúdo foliar de nutrientes foi calculado a partir do peso de 100 folhas e a eficiência na utilização dos nutrientes foi calculada dividindo-se o conteúdo de nutrientes pela massa seca das folhas. O solo, classificado como Organossolo fólico fibrico/mésico/saprico, apresentou acúmulo de matéria orgânica em diferentes estágios de decomposição com espessura média de 20cm, pH extremamente baixo, caráter alítico e baixos teores de macronutrientes, especialmente P. As folhas maduras apresentaram maior grau de esclerofilia que as folhas mais jovens e ambas apresentaram baixos teores de P, teores muito altos de K e teores de N, Ca e Mg comparáveis a outras espécies do mesmo gênero. A relação N:P indicou que o P é o nutriente limitante no ambiente altomontano estudado. A espécie é muito eficiente na utilização do P. Embora correlações entre a esclerofilia e os teores de nutrientes do solo e das folhas tenham se mostrado fracas e não significativas, concluiu-se que a esclerofilia observada pode ser atribuída aos baixos teores de P no solo.