The recent consideration of forest ecosystems as possible sinks of carbon dioxide (CO2) makes necessary its inclusion in the forest management models. This type of inclusion generates theoretical changes in the system of calculation of the rotation ages. In this sense, it is interesting to research if the current forest policies encouraging afforestation programmes "push the forest owner" towards rotation ages that optimises the capture of CO2. It is also interesting to note that the consideration of this new objective implies important changes in the traditional methods of forest management based upon exclusively in timber production. The main objective of this work is to check if several forest management frameworks (rotation age, harvest scheduling) modify their values when carbon captured is included into the management process. After reviewing the above topics, some new methods based on goal programming are proposed. This type of approach allows the determination of harvest schedules that represent sensible and robust compromises between economic timber returns and the CO2 captured.
A recente consideração de ecossistemas florestais como alternativas elegíveis para o seqüestro de dióxido de carbono (CO2) torna necessária a sua inclusão em modelos de manejo florestal. Esse tipo de inclusão gera mudanças teóricas nos sistemas de cálculo das idades de rotação. Nesse sentido, é interessante investigar se as atuais políticas florestais que encorajam os programas de florestamento incentivam o proprietário florestal a adotar rotações que otimizam a captura de CO2. Também é interessante notar que a consideração deste novo objetivo implica em importantes mudanças nos métodos tradicionais de manejo florestal voltados exclusivamente para a produção de madeira. O objetivo principal deste trabalho é confirmar se vários modelos de manejo florestal (envolvendo escolha de rotações e agendamento de colheitas) modificam os seus resultados ao se considerar regimes que seqüestram carbono. Após a revisão dos tópicos acima, alguns métodos baseados em programação por metas são propostos. Este tipo de abordagem permite a determinação de programas de colheitas que representam compromissos sensíveis e robustos entre os retornos econômicos e a captura de CO2.
