A reforma ou substituição de povoamentos de Eucalyptus spp demanda alto investimento anualmente. Vários projetos são conduzidos paralelamente para atender às demandas da unidade industrial. O aumento nas receitas de uma empresa, não havendo mudança nos preços da madeira e na área plantada, se dá via aumento de produtividade. O aumento da produtividade ocorre devido ao progresso tecnológico do Setor, devendo ser estudado e entendido a fim de que os recursos investidos alcancem maior retorno. O progresso tecnológico pode se dar de várias formas, mas seus efeitos se resumem no aumento de produtividade e na redução dos custos. Este trabalho objetivou estudar os efeitos do aumento da produtividade sobre a época ótima de substituir povoamentos de Eucalyptus spp; determinar o momento de corte do povoamento, sendo a receita crescente e o custo constante; propor e verificar a eficiência de um modelo matemático; determinar o momento de substituir-se os custos que permaneceram constantes desde a década de 60 e projetar o momento de substituir o povoamento no futuro, considerando a produtividade crescente e os custos constantes a valores de hoje, utilizando-se dados médios de grandes empresas florestais que atuam no Cerrado do Estado de Minas Gerais. Para a determinação do volume e da produtividade, foi utilizada a Função Gompertz. O critério econômico utilizado para a avaliação da viabilidade dos projetos foi o Valor Presente Líquido. O estudo proposto constou da modelagem do aumento da produtividade e da determinação da taxa desse aumento, bem como da determinação de uma taxa que serviu como um moderador para que a produtividade não atingisse valores irreais. Os custos foram considerados constantes ao longo do tempo. Concluiu-se que: a rotação florestal com valores atuais é aos 7 anos de idade; mantidos os custos da década de 60, a idade ótima de substituição estaria após 6 cortes; o modelo mostrou-se eficiente para estimativas em um período de até 40 anos; o estudo da cadeia de substituição mostrou que as idades ótimas de substituição caíram ao longo dos anos, passando dos 6 cortes na década de 60, quando havia prejuízo, para 3 cortes na década de 80, quando se começou a obter lucro com a atividade. Atualmente, a substituição deve ser realizada após 2 cortes; para os futuros plantios, verificou-se uma tendência de permanecer nos 2 cortes antes da substituição, porém pequena melhora tecnológica na produtividade das talhadias passa o ponto ótimo de substituição para após o 3o corte.
The renewal or substitution of Eucalyptus spp. plantations demands high yearly investment. Several projects are carried out simultaneously to fulfill the demands of the industrial unit. The increase in a company’s income when there is no change in the wood price and cultivated area occurs through yield increase. The yield increase occurs with technological progress in the Sector, which should be studied and understood so that the resources invested reach a higher return. Technological progress happens in various ways, but its effects summarize into yield increase and cost reduction. This study aimed to study the effects of yield increase on the optimal time to substitute Eucalyptus spp. plantations; to determine rotation age the income being crescent and the cost being constant; to propose and verify the efficiency of a mathematical model; to determine the time of substitution if the costs have been constant since the sixties and to project the time in the future to substitute the population, considering the yield crescent and the costs constant at today’s values, employing average data of large forest companies that act in the Cerrado of Minas Gerais State. The Gompertz Function was employed to determine the volume and yield. The economical criterion employed to evaluate the viability of the projects was the Current Net Value. The proposed study consisted of the modeling of the yield increase and the determination of this increment’s rate, as well as the determination of a rate which served as a moderator so that the yield would not have unreal values. The costs were considered constant through time. It was concluded that: the forest rotation with current values is at 7 years of age; keeping the costs from the sixties, the optimal age for substitution would be after 6 cuttings; the model proved to be efficient for estimates for a period of up to 40 years; the study of the substitution chain showed that the optimal ages for substitution have gone down along the years, going from 6 cuttings in the sixties, when there was loss, to 3 cuttings in the eighties, when the activity started to be profitable. Nowadays the substitution should be done after 2 cuttings; a tendency to stick with 2 cuttings after the substitution was verified for future cultivations, although little technological improvement in the coppice yield brings the optimal point of substitution to after the third cutting.