The rotation definition problem in eucalypt plantations managed under non coppice regimes is revisited. Based on a graphical method proposed by Binkley (1987), we analyze the conditions that justify longer economic rotations when compared to rotations defined by the mean annual increment (MAI) maximization criteria. Assumptions are that the yield curve is known and the forest is clear cut at the rotation age. The prevailing thought that economic rotations are always shorter than maximum MAI rotations is proven false. Eucalypt plantations in Brazil usually present maximum MAI between the sixth and the tenth year of growth. It is proved that longer rotations can be justified when the analysis uses interest rates smaller than the reciprocal of the maximum MAI age. Therefore, even at interest rates as high as 16.5 % per annum, the economic analysis would frequently recommend rotations close to, or even longer than, the rotation that maximizes MAI. Effects on the economic rotation due to changes of product price, planting cost and growth assumptions are also discussed.
Este trabalho reapresenta o problema da determinação da idade ótima de corte para ciclos de uma única rotação em florestas de eucaliptos. As condições que justificam rotações mais longas do que a rotação que maximiza o incremento médio anual (IMA) são apresentadas com base na análise gráfica proposta por Binkley (1987). Assume-se corte raso no final da rotação e o conhecimento prévio da curva de produção da floresta em função da idade. Mostra-se que é incorreto generalizar a idéia de que rotações economicamente ótimas são sempre mais curtas do que rotações volumetricamente ótimas. Os plantios de eucalipto no Brasil apresentam em geral máximo IMA entre o sexto e décimo ano de crescimento. Esse fato é de fundamental importância, pois demonstra-se que a idade economicamente ótima pode ser superior à idade que maximiza IMA sempre que forem utilizadas taxas de juros inferiores ao inverso da idade para a qual o eucaliptal apresenta máximo IMA. Isto é, rotações mais longas ou próximas à idade que maximiza IMA poderiam ser economicamente justificadas mesmo para taxas de juros entre 10% e 16,7% ao ano. Essas e outras relações importantes