Resumo:
A conjuntura do Centro de Inteligência em Florestas (C.I. Florestas), neste mês de maio de 2016, analisa os comportamentos dos principais segmentos do setor florestal brasileiro. Considerando o contexto econômico e político nacional atual, percebe-se que a instabilidade política e econômica do Brasil tem causado a estagnação e indecisão entre as instituições públicas e privadas do país. No entanto, como já ressaltado em análises conjunturais anteriores, a demora na busca da retomada do crescimento econômico e da estabilidade política tem causado danos importantes, pois retarda as ações, muitas vezes emergenciais, que visam estancar o avanço da crise. A demora em direcionar o caminho para a recuperação econômica está corroendo a fraca capacidade de alguns segmentos do setor florestal em se manterem com alguma sustentabilidade nesse período de crise. De modo geral, somente o segmento de papel e celulose, historicamente bem estruturado do ponto de vista de investimentos e eficiência produtiva, parece beneficiar-se, no momento, com o cambio favorável do dólar em relação ao real, e se manter com certo desempenho nos seus negócios. Os demais segmentos têm mostrado preocupante redução nos seus negócios. Mais do que nunca, a sinalização do governo por um norte, que possa convencer empresários e investidores nacionais e internacionais de que a economia brasileira pode entrar no caminho correto da recuperação, se torna condição impar para evitar uma derrocada ainda maior dos vários setores da economia.
Descrição:
Esta conjuntura faz uma análise de mercado para os seguintes segmentos do setor florestal: Celulose e papel, Madeira processada, Produtos florestais não madeireiros, Moveleiro e Carvão vegetal para siderurgia.