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Propagação vegetativa de Pitangueira (Eugenia uniflora L.) por estaquia e miniestaquia

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dc.contributor.advisor Biasi, Luiz Antonio
dc.contributor.author Peña, Martha Lucía Peña
dc.date.accessioned 2016-06-29T13:55:11Z
dc.date.available 2016-06-29T13:55:11Z
dc.date.issued 2014-12-09
dc.identifier.citation PEÑA, M. L. P. Propagação vegetativa de Pitangueira (Eugenia uniflora L.) por estaquia e miniestaquia. 2014. 90 f. Tese (Doutorado em Agronomia - Produção Vegetal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2014. pt_BR
dc.identifier.uri http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br:80/handle/123456789/17960
dc.description Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal do Paraná pt_BR
dc.description.abstract A pitangueira (Eugenia uniflora L.) pertencente à família Myrtaceae é uma espécie arbórea nativa brasileira, do bioma Mata Atlântica. Ela apresenta potencial para restauração ecológica, exploração pelas indústrias alimentícias, cosméticas e medicinais, e pode melhorar as condições de vida das comunidades rurais. Considerando-se o elevado potencial de expansão do cultivo, a propagação vegetativa permite a formação de pomares homogêneos. Para superar a dificuldade de enraizamento de propágulos provenientes de plantas lenhosas adultas é necessário o resgate da planta matriz utilizando técnicas de indução de brotações juvenis. O experimento de estaquia teve como objetivo avaliar o potencial rizogênico de estacas herbáceas de pitangueira coletadas a partir de brotações do ano da copa e de brotações do ano provenientes de decepa, submetidas ao tratamento com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). Foram selecionadas plantas matrizes oriundas de sementes. As estacas foram provenientes de: brotações do ano da copa de oito plantas matrizes com idade de quatro anos e oito meses, e brotações do ano provenientes da decepa de oito plantas matrizes realizadas a 10 cm de altura do solo, e de oito a 30 cm. Os tratamentos com AIB variaram entre 0 e 8.000 mg L-¹. O enraizamento adventício não foi viável em estacas herbáceas provenientes de brotações do ano da copa, com ou sem utilização de AIB. Em estacas herbáceas oriundas de brotações do ano provenientes de decepa o maior percentual de enraizamento (38,3%) foi obtido sem utilização de AIB. Os experimentos de miniestaquia tiveram como objetivo avaliar a viabilidade da técnica de miniestaquia na propagação vegetativa de pitangueira, por meio da produtividade e sobrevivência das minicepas, e do enraizamento das miniestacas tratadas com diferentes concentrações do ácido indolbutírico (AIB) nas sucessivas coletas. As minicepas foram cultivadas em minijardim em tubetes. Os tratamentos com AIB para miniestacas variaram entre 0 e 4.000 mg L-¹. Para o experimento com minicepas via enxertia, obteve-se 100% de sobrevivência das minicepas após quatro coletas sucessivas de brotações. No período de temperatura mais elevada foi possível realizar duas coletas de brotações. A produtividade média foi de 384,4 miniestacas por m 2 por mês. Verificou-se enraizamento adventício inferior a 1,9%. O enraizamento de miniestacas oriundas de enxertia não foi favorecido com o uso de AIB. Para o experimento com minicepas via sementes, obteve-se 99,28% de sobrevivência das minicepas e produtividade média de 362 miniestacas por m 2 por mês, considerando 2,5 miniestacas por minicepa por coleta a cada 51 dias. A maior média de produção de miniestacas ocorreu na coleta da época 4 (verão) e a menor na coleta da época 8 (inverno). Verificou-se enraizamento adventício variando de 57,2 (coleta 6) até 97,2% (coleta 1). As miniestacas provenientes das primeiras cinco coletas realizadas até os 247 dias após instalação do minijardim apresentam índices de enraizamento significativamente superiores às provenientes das últimas três coletas, além de melhor qualidade do sistema radicial. O enraizamento de miniestacas de origem seminal é favorecido com o uso de AIB em concentrações próximas de 2.500 mg L-¹. pt_BR
dc.description.abstract Surinam cherry (Eugenia uniflora L.) of the Myrtaceae family is a native Brazilian tree species from the Atlantic Forest biome which shows potential for ecological restoration and utilization by food, cosmetics, and medicine industries, and may improve the living conditions of rural communities. Considering the high potential for expanding planted area, vegetative propagation would allow the establishment of homogeneous orchards. To overcome the difficulty of rooting propagules derived from woody adult plants, recovery of the mother plant is necessary using techniques for inducing young shoots. The aim of the cutting experiment was to evaluate the rooting potential of Surinam cherry softwood cuttings collected from treetop sprouts of the year and stump sprouts of the year submitted to treatment with different concentrations of indole-3-butyric acid (IBA). Stock plants originating from seeds were selected. Cuttings came from treetop sprouts of the year of eight stock plants aged four years and eight months, and stump sprouts of the year. Stump sprouts were cut from eight trunks at 10 and eight trunks at 30 cm above ground level. The treatments with IBA for cuttings ranged from 0 to 8,000 mg L-¹. The rooting of Surinam cherry was not viable in softwood cuttings from treetop sprouts of the year, with or without the use of IBA. In softwood cuttings from stump sprouts of the year the greatest rooting percentage (38.3%) was obtained without the use of IBA. The aim of the minicutting experiments was to evaluate the viability of the minicutting technique in the vegetative propagation of Surinam cherry, through productivity and survival of ministumps, and rooting of minicuttings treated with different concentrations of indolebutyric acid (IBA) in the successive collections. The ministumps were grown in the minigarden in root plugs. The treatments with IBA for minicuttings ranged from 0 to 4,000 mg L-¹. For the experiment with ministumps via grafting, the survival rate of the ministumps was 100% after four successive collections of sprouts. In the higher temperature period was possible to carry out two collections of shoots. Mean yield was 384.4 minicuttings/m 2 /month. It was adventitious rooting of less than 1.9%. The rooting of minicuttings from grafting of the Surinam cherry is not favored with the use of IBA. For the experiment with ministumps of seed origin, 99.28% survival rate of the ministumps and mean yield of 362 minicuttings per m 2 per month was obtained, considering 2.5 minicuttings per ministump per collection every 51 days. The greatest mean production of minicuttings occurred in the collection 4 (summer), and the least in the collection 8 (winter). Adventitious rooting was observed ranging from 57.2 (collection 6) to 97.2% (collection 1). The minicuttings derived from the first five collections made up to 247 days after installation of minigarden exhibit significantly greater rooting indices than those derived from the last three collections, in addition to the better quality of the root system. The rooting of minicuttings from seminal origin is enhanced with the use of IBA at concentrations of around 2500 mg L-¹. pt_BR
dc.format 90 folhas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade Federal do Paraná pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Silvicultura::Propagação e fisiologia de espécies florestais pt_BR
dc.title Propagação vegetativa de Pitangueira (Eugenia uniflora L.) por estaquia e miniestaquia pt_BR
dc.title Vegetative propagation of Surinam Cherry (Eugenia uniflora L.) by the cutting and minicutting technique pt_BR
dc.type Tese pt_BR

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