Resumo:
A complexidade das interações existentes entre as comunidades vegetais e animais e a formidável beleza das florestas determinam o que se chama de biodiversidade. Quando se entra no interior de uma mata, especialmente numa floresta nativa, pode-se observar e sentir a riqueza que ela possui em termos de variabilidade biológica, tanto animal como vegetal. A exuberante e fantástica presença dos seres vivos garante as mais diversas formas de vida nos diferentes habitats que compõem as florestas, os quais, através de uma perfeita e equilibrada interação, proporcionam e determinam os agradáveis ambientes encontrados nos ecossistemas florestais. Os animais que habitam as florestas têm papel importante na manutenção e preservação da biodiversidade, pois, como elementos do ecossistema, atuam sobre a vegetação e sobre a cadeia alimentar, retirando dela energia para garantir sua sobrevivência, influenciando de maneira decisiva na estabilidade do equilíbrio do ambiente. Devido à intensa atuação do homem sobre os ecossistemas florestais, através da retirada de produtos como madeira, resinas, frutos, minérios, formas de ocupação do solo e também pela permanente prática da caça desordenada durante grande espaço de tempo, ocorreu uma extraordinária diminuição na riqueza das florestas, tendo como resultado a redução vertiginosa da fauna e a quase inexistência de vegetação clímax na superfície da Terra, exceção às regiões tropicais, como parte da Floresta Amazônica. Com o desenvolvimento de uma consciência ambiental e o conhecimento desta milagrosa e pródiga natureza que dota cada elemento com suas características próprias para a manutenção do equilíbrio da biodiversidade, o homem, principal predador, necessita entender que matar a fauna silvestre pela necessidade biológica de sobrevivência é uma realidade até aceitável. Porém, matar para comercializar o produto, matar por maldade, por esporte ou pelo prazer de matar, é uma atitude inaceitável e que deve ser repensada, pois, atualmente, está claro que a vida selvagem é indispensável à sobrevivência da humanidade. Para isso, será necessário conscientizar as populações, humanizando os negócios e a ética social, visando garantir, renovar, sustentar e manter os estoques das populações da fauna nos já depauperados ecossistemas naturais. Nesse aspecto, a educação, especialmente a educação ambiental, terá muito o que fazer para minimizar os ataques à vida da fauna, principalmente a partir do entendimento de que a sociedade depende da vida selvagem para suprir muitas de suas necessidades essenciais.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em oito capítulos: Capítulo 1 - Introdução; Capítulo 2 - A floresta; Capítulo 3 - Os animais; Capítulo 4 - População de animais; Capítulo 5 - Caracterização da fauna; Capítulo 6 - Classificação taxonômica dos animais; Capítulo 7 - A interação entre as florestas e os animais; Capítulo 8 - Conclusão.