Resumo:
O valor comercial extraordinário do mogno tem estimulado a sua extração na Amazônia Brasileira há muitos anos, mas com maior intensidade desde o inicio dos anos 1970. Na medida em que a exploração madeireira se aproxima dos últimos estoques naturais de mogno no sul do Pará, sudeste do Amazonas e Acre, os órgãos ambientais brasileiros têm respondido às preocupações do público sobre o futuro comercial dessa espécie: i) reduzindo as cotas de exportação desde 1990; ii) proibindo a autorização de novos planos de manejo florestal para o mogno desde 1996; e iii) proibindo o transporte, processamento e comercialização dessa espécie, após detectar práticas ilegais de exploração no sul do Pará em outubro de 2001. Para garantir o futuro do mogno como um patrimônio natural e recurso natural renovável é necessário converter as informações técnicas disponíveis em diretrizes de manejo florestal que estejam de acordo com os interesses públicos, sejam viáveis para a indústria e auditáveis pelos órgãos ambientais. Neste trabalho, apresentamos uma descrição sobre o mogno em toda a sua área de ocorrência natural na América do Sul e América Central, com ênfase numa pesquisa recente conduzida no Brasil.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em seis capítulos: Capítulo 1 - Introdução; Capítulo 2 - Características gerais do mogno; Capítulo 3 - Mogno na Amazônia brasileira; Capítulo 4 - Manejo e conservação do mogno na Amazônia brasileira; Capítulo 5 - Iniciativas de controle da exploração do mogno; Capítulo 6 - Conclusão.