Resumo:
Esta publicação apresenta o resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Projeto Corredores Ecológicos, e a Aliança para Conservação da Mata Atlântica, que congrega a Conservação Internacional e a Fundação SOS Mata A publicação que aqui apresentamos, resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Projeto Corredores Ecológicos, e a Aliança para Conservação da Mata Atlântica, que congrega a Conservação Internacional e a Fundação SOS Mata Atlântica, oferece uma contribuição fundamental aos técnicos e ao público em geral para a compreensão dos corredores ecológicos ou corredores de biodiversidade. A gestão territorial de corredores constitui uma experiência de mais de dez anos no Brasil. Os corredores foram concebidos como forma de conectar áreas protegidas, buscando-se sempre alternativas para o desenvolvimento de práticas de pouco impacto nas áreas de interstícios com uma estratégia de ação descentralizada. Sendo parte do Programa-Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, o Projeto Corredores Ecológicos selecionou dois corredores como campo inicial para a sua atuação: o Corredor Central da Mata Atlântica e o Corredor Central da Amazônia. No Corredor Central da Mata Atlântica, que abrange uma área de 8,5 milhões de hectares, estão sendo realizadas ações de conservação dos recursos naturais por meio da consolidação de unidades de conservação, da restauração ambiental, da fiscalização e do monitoramento. Participação social é uma marca do programa, desde o seu planejamento até a implantação das ações. O objetivo atual é concentrar investimentos e esforços na execução da segunda fase do Projeto, que se inicia neste ano de 2006. Do montante de recursos destinados ao Projeto para os quatro anos desta segunda fase, aproximadamente 49 milhões de reais estão reservados para o Corredor Central da Mata Atlântica e provêm de doações do governo da Alemanha, por intermédio do banco alemão Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), do Fundo Fiduciário para Proteção das Florestas Tropicais (RFT), administrado pelo Banco Mundial e de contrapartidas da União e dos estados. Uma outra parcela de recursos deve ainda ser obtida por meio de projetos que busquem o apoio da iniciativa privada. A integração entre o Ministério do Meio Ambiente e a Aliança para Conservação da Mata Atlântica responde de forma exemplar ao compromisso do governo de estabelecer parcerias com a sociedade civil para a gestão ambiental de territórios. O objetivo é conciliar a conservação dos recursos naturais e a busca de alternativas econômicas para as populações locais. Esta publicação, ao relatar a experiência do Corredor Central da Mata Atlântica, ajuda a perceber como um empreendimento complexo – o de criar uma nova escala de conservação da biodiversidade – pode, com a participação de todos, tornar-se concreto e bem-sucedido. Apresentado por Marina Silva Ministra do Meio Ambiente.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em sete capítulos: Capítulo 1 - O que é um corredor ecológico ou corredor de biodiversidade?; Capítulo 2 - Breve história do Projeto Corredores Ecológicos no Brasil; Capítulo 3 - O Corredor Central da Mata Atlântica; Capítulo 4 - Avanços na implementação do Projeto Corredores Ecológicos no Corredor Central da Mata Atlântica; Capítulo 5 - O Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos no Corredor
Central da Mata Atlântica; Capítulo 6 - Perspectivas e desafios; Capítulo 7 - Referências.