Resumo:
A armilariose ocorre em pínus, na Região Sul do Brasil, causando a morte de árvores que pode chegar a 8,5 % em plantios de pínus entre 1 e 7 anos de idade e a 20 % em plantios com 25 anos, demonstrando sua importância. Um estudo foi feito com a etiologia, a epidemiologia e o controle, para conhecer a ocorrência da armilariose causada por Armillaria sp. em pínus nos estados do Paraná e Santa Catarina, a espécie do patógeno, os danos e impactos econômicos, em focos da doença e o controle químico, cultural e biológico. Os resultados mostraram que a doença se distribuiu em focos agregados com incidência maior em P. elliottii var. elliottii. A melhor temperatura para crescimento in vitro foi 22 °C. Testes de interfertilidade entre isolados e métodos moleculares, no exterior, indicaram que existe uma espécie próxima de Armillaria luteobubalina (Kile e Watling) ou A. sparrei Speg e não seria A. mellea (Vahl: Fr.) P. Kumm. A redução na produção de madeira esteve entre 5 % e 21 %. O melhor método de controle foi a destoca em áreas infestadas e o controle biológico com Trichoderma viride foi eficiente somente nos primeiros anos dos plantios de pínus.