Resumo:
A realização de Inventários Florestais no Brasil, vem se tornando prática comum por parte das empresas que trabalham no setor madeireiro. Através do Inventário Florestal, podem ser obtidos elementos valiosos para o desempenho do manejo, tal como aqueles para o desbaste dos povoamentos e da quantidade de madeira produzida pela floresta. O Inventário Florestal é, sem dúvida, a melhor forma de se diagnosticar um maciço florestal, de modo a mantê-la em produção econômica e suficiente para suprir o mercado madeireiro. Portanto, é fácil compreender a ascensão da prática do Inventário Florestal no país. Todavia, como toda e qualquer técnica nova empregada, o Inventário Florestal no Brasil depara-se com uma série de problemas ainda não solucionados definitivamente. Dentre tais problemas, a falta de aparelhos entraves dendrométricos práticos e eficientes se constitui num dos maiores para o desenvolvimento, aprimoramento e uso constante do Inventário Florestal. Contudo, para a mensuração da altura das árvores de grande porte, em maciços florestais antigos, são necessários aparelhos específicos que praticamente inexistem no mercado brasileiro, abrigando os interessados e efetuar a sua importação, o que torna a sua aquisição difícil e proibitiva com relação ao custo. No sentido de contornar tal problema, o desenvolvimento de uma tecnologia própria para a fabricação desses aparelhos se faz necessária. Assim, o setor de Dendrometria e Inventário Florestal do Curso de Engenharia Florestal da ESALQ/USP em colaboração com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) conduziram estudos, visando a obtenção de um instrumento para a medição da altura das árvores, que propiciasse uma boa precisão na mensuração e preços mais acessíveis.