Resumo:
A importância da hibridação no melhoramento genético florestal vem se destacando em vários países do mundo. No Brasil, apesar de utilizarmos desde há muito tempo atrás sementes conhecidas como "híbridos de Rio Claro" em reflorestamentos, só mais recentemente é que a hibridação artificial passou a ser encarada como uma ferramenta para o melhorista. A hibridação permite o aparecimento de novas combinações genéticas oriundas do cruzamento de dois parentais geneticamente divergentes ou dessemelhantes. Esses parentais podem ser progênies, populações, clones, espécies, etc.. Os termos hibridação e heterose são bastante afins, pois a heterose (ou vigor de híbrido) representa a superioridade do híbrido em relação aos seus progenitores. Os melhoristas florestais estão atentos à exploração em seus programas de pesquisa dos benefícios da heterose, seja para elevar o valor de características relacionadas ao rendimento, seja para reunir atributos específicos de interesse que estão separados nos progenitores. Na atualidade, são poucas as empresas florestais que estão desenvolvendo trabalhos com híbridos artificiais. Contudo, existe um interesse crescente nesse campo do melhoramento genético florestal. O objetivo deste trabalho é apresentar a linha mestra referente ao programa de melhoramento genético envolvendo hibridação que o IPEF - Empresas Associadas estão desenvolvendo em seu projeto cooperativo.