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A hibridação como meio de se obter o melhoramento genético de Eucalyptus é uma prerrogativa que vem sendo há muito sugerida (ANDRADE, 1961). Vankatesh & Vakshasya (1977), observaram que a superioridade de híbridos de E. camaldulensis não era apenas sustentada, mas até aumentada com a idade, quando comparados com indivíduos originários de auto-fecundação e intercruzamentos. CHAPERON (1977), na República Popular do Congo, selecionou para reprodução vegetativa, híbridos naturais e artificiais que apresentavam produtividade, adaptação, forma e densidade básica da madeira superiores às apresentadas pelas espécies paternais. No Brasil, os trabalhos conduzidos pela ex-Cia. Paulista de Estradas de Ferro (ANDRADE, 1961) e pela Aracruz Florestal S.A. (CAMPINHOS, s.d.), visando obter híbridos de rápido crescimento, resistentes ao cancro (Cryphonectria cubensis – ex – Diaporthe cubensis) e com madeira de boas qualidades, são exemplos da importância que os híbridos vêm adqurindo. Considerando-se as exigências da nova silvicultura, além do custo elevado das terras e adubos, a grande porcentagem de solos marginalizados e, o que é de fundamental importância, o desenvolvimento atingido pela propagação vegetativa, os híbridos aparecem como uma alternativa para se conseguir melhorias de produtividade e qualidade dos povoamentos florestais, de fundamental importância para o melhoramento florestal. |
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