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Este estudo teve por objetivo caracterizar a indústria de processamento primário da caixeta no ano de 1997, avaliando sua eficiência e identificando problemas e oportunidades para a continuidade e o desenvolvimento da atividade. Foram analisadas duas serrarias no município de Iguape, SP e uma em Paranaguá, PR, quanto aos seguintes aspectos: produtos e evolução do mercado, geração de empregos, capacidade instalada, produção anual, produtividade, rendimento do processamento e rentabilidade. As serrarias estudadas eram especializadas em um único tipo de produto (tabuinhas para lápis, saltos para tamanco ou peças pré-processadas para artesanato). Estes produtos apresentaram um mercado extremamente restrito em função da substituição da caixeta por outras espécies, após a proibição da colheita no final da década de 80. Nas serrarias analisadas, a produção anual média foi de 2.258,5 m³ para lápis, 73,1m³ para tamanco e 18 m³ para artesanato, embora as empresas possuíssem uma capacidade instalada muito superior: 5.616 m³ (lápis), 197m³ (tamanco) e 24 m³ (artesanato). A produtividade variou entre 0,025 (artesanato) e 0,618 m³/8h/homem (lápis), o rendimento entre 33,6 (lápis) e 65,4 % (artesanato) e a taxa de lucro entre 16,55% (artesanato) e 65,07% (tamanco). O desenvolvimento da atividade nestas regiões depende, atualmente, da diversificação da produção com o desenvolvimento de novos produtos e abertura de novos mercados, da aprovação mais rápida e, em maior número, de planos de manejo para abastecimento das serrarias e da capacitação técnica e administrativa dos funcionários. |
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