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A taxonomia clássica tem recebido nos últimos vinte anos grande contribuição da taxonomia química, principalmente na elucidação de problemas relativos à classificação vegetal. A tentativa de se identificar as espécies do gênero Eucalyptus através de estudos em laboratório, tem uma grande importância prática, principalmente por serem as sementes das espécies cultivadas, na sua maioria, muito pequenas e parecidas entre si, dificultando a identificação a olho nu, que normalmente só é possível depois de um período de 30-45 dias de germinação e posterior observação da forma das folhas. Entre os traçadores taxonômicos encontramos os compostos fenólicos, alcalóides, estilbenos, etc... O método mais utilizado para a separação dos compostos fenólicos e sua identificação é a cromatografia de papel e de camada delgada. O objetivo primeiro deste trabalho, que está sendo realizado pela Seção de Química, Celulose e Papel do Departamento de Silvicultura com a colaboração do Departamento de química da ESALQ, é resolver um problema prático, isto é, identificar um lote de sementes, classificando-o dentro da espécie. Através de cromatografia de papel bidimensional foram constatadas diferenças nos compostos fenólicos existentes nas sementes de algumas das espécies de maior importância econômica e de difícil identificação prática, como o E. saligna e o E. grandis. O trabalho visa também estabelecer as possíveis diferenças entre os compostos fenólicos de sementes de mesma espécie porém de procedências diferentes. Estão sendo comparadas as espécies mais plantadas no Brasil, inicialmente com análises de procedências identificadas e depois com híbridos. |
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