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A área total reflorestada no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF, representa um total de 2.500.000 ha até 1977, com uma média em torno de 300.000 ha anuais. Desse total anual, cerca de 35% referem-se à plantações com Pinus spp, havendo ultimamente uma tendência para um aumento de plantio com as espécies desse gênero. As espécies do gênero Eucalyptus vem ocupando praticamente os 65% restantes. As áreas reflorestadas com Pinus distribuem-se praticamente em duas regiões bastante distintas em relação às suas características climáticas e ao grupo de espécies plantadas. Uma ao sul do trópico de Capricórnio (Estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), utilizando-se basicamente as espécies Pinus taeda L. e P. elliottii var. elliottii Engelm, e outra ao norte desse paralelo (Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia), a partir das espécies oriundas de regiões mais tropicais, tais como: Pinus oocarp Schiede, Pinus caribaea Morelet e Pinus kesiya Royle ex Gordon. Essas podem ser consideradas as mais importantes espécies de Pinus no Brasil, e a partir das quais vem sendo conduzidos os programas de melhoramento genético, através de Instituições de Pesquisas, Universidades e empresas florestais (BERTOLANI & NICOLIELO, 1978 e FONSECA et alii, 1978). O presente trabalho enfocará os principais avanços verificados no programa de melhoramento genético dessas espécies no Brasil, a filosofia e estratégias adotadas nesses programas, e as preocupações existentes nesse campo de pesquisa. Os principais resultados a serem relatados se referem principalmente às pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – IPEF, através de suas empresas florestais associadas. |
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