Resumo:
Nas atividades de reflorestamento, uma das fases de maior importância é a produção de mudas destinadas à implantação da floresta. Isso por que a qualidade das mudas é determinante na padronização, na uniformidade e no vigor de crescimento dos povoamentos florestais refletindo, em última instância, na produtividade volumétrica de madeira. Um dos fatores limitantes no aperfeiçoamento das técnicas de produção de mudas tem sido considerado o recipiente. Vários tipos estão em uso em larga escala, porém todos apresentando suas vantagens e desvantagens quanto ao custo, praticidade de manuseio, grau de aproveitamento, permeabilidade às raízes, eficiência sobre o crescimento das mudas, disponibilidade no mercado, resistência e durabilidade. Procura-se até hoje o tipo ideal de recipiente para mudas que permita aliar somente as vantagens de todos eles, porém sem apresentar as desvantagens. Assim, à medida que novos tipos vão surgindo no mercado, eles são periodicamente testados em comparação com os tipos tradicionais. O presente ensaio procurou estudar comparativamente a eficiência dos recipientes tanto sobre a formação das mudas como sobre o comportamento das plantas após plantio no campo.