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A eficiência da ciclagem de nutrientes via componente arbóreo precisa ser melhor quantificada nos sistemas silvipastoris propostos para a região. Nos sistemas silvipastoris com paricá (Schizolobium amazonicum Hub. Ducke), tatajuba (Bagassa guianensis Aubl.) ou eucalipto (Eucalyptus tereticornis Smith), em faixas de três linhas de plantio, e a pastagem de braquiarão (Brachiaria brizantha, cv. Marandu), num Latossolo Amarelo textura argilosa de Paragominas-PA, a liteira das árvores foi avaliada de 1989 a 1991 . A coleta foi efetuada a cada 28 ou 42 dias. Na estação chuvosa, o eucalipto acumulou mais liteira (827 kg de MS/ha) que a tatajuba (327 MS/ha) e o paricá (304 kg MS/ha). Na estação seca, a tatajuba proporcionou maior acúmulo de liteira (1.390 kg MS/ha), seguida do paricá (1.080 kg MS/ha) e do eucalipto (909 kg MS/ha). Os teores médios de N, P, K, Ca e Mg na liteira, em % da MS, foram respectivamente, 0,97; 0,05; 0,21; 3,51 e 0,30 no paricá, 0,93; 0,03; 0,35; 2,64 e 0,30 no eucalipto, e 1,19; 0,04; 0,60; 3,25 e 0,49 na tatajuba. Em média, as deposições via liteira de N, P, K, Ca e Mg, em kg/ha/ano, foram, respectivamente, 12,80; 0,70; 2,73; 46,29 e 3,92 no paricá, 15,49; 0,55; 5,78; 43,85 e 4,96 no eucalipto, e 19,12; 0,67; 9,65; 52,30 e 7,94 na tatajuba. Com exceção do P, as quantidades dos elementos depositados podem representar considerável entrada no sistema, podendo amenizar os custos de reposição de nutrientes. |
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