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Este trabalho mostra frequências de chuva para 22 microrregiões do Estado do Pará, no norte do Brasil: 01- Óbidos, 02- Santarém, 03- Almerim, 04- Portel, 05- Breves, 06- Arari, 07- Belém, 08- Castanhal, 09- Salgado, 10- Bragantina, 11- Cametá, 12- Tomé-Açu, 13- Guamá, 14- Itaituba, 15- Altamira, 16- Tucurui, 17- Paragominas, 18- São Felix do Xingu, 19- Parauapebas, 20- Marabá, 21- Redenção e 22- Conceição do Araguaia. O objetivo deste estudo é subsidiar o planejamento agrícola e oferecer uma melhor visão das incertezas climáticas para as atividades agrícolas desses lugares. Foram utilizados dados de chuva provenientes de estações meteorológicas de várias instituições, incluindo Embrapa Amazônia Oriental, INMET e ANA, situadas dentro ou próximo do Pará. Para a determinação das frequências de chuva, os dados diários foram transformados em períodos de 10 e 30 dias de chuva, e com auxilio do programa chuva, desenvolvido pela Embrapa Cerrados, foram determinadas frequências em níveis de 20%, 50% e 80% de probabilidade. Analises das frequências de chuva com a evapotranspiração de referência mostraram os seguintes resultados: a) Ocorreram consideráveis variações da frequência de chuva entre as microrregiões. b) A diferença mais acentuada ocorreu entre os meses que assinalaram os maiores totais de chuva. c) A maior diferença foi da ordem de 400 mm em todas as frequências. As microrregiões do Salgado e Arari apresentaram os maiores totais de freqüência de chuva e as microrregiões de Redenção e de Conceição do Araguaia os menores totais. d) Na mais alta alta probabilidade de ocorrência de chuva, os totais de chuvas, estiveram com valores acima ou próximo da demanda evaporativa para a maioria das microrregiões. Esta situação ocorreu entre janeiro e maio no norte do Estado do Pará e entre dezembro e abril no sul do Pará. |
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